A administração de Daniel Ortega e Rosario Murillo, de acordo com seus movimentos diplomáticos, nomeou Sylvia Celina Miranda Paniagua como Embaixador da Nicarágua na Bélgica, como concorrente; após o cargo estar vago desde 11 de janeiro, quando a ditadura decidiu demitir Zoila Müller Goff da missão diplomática em Bruxelas, que estava no país europeu há apenas oito meses.
Pelo acordo presidencial 38-2023 publicado esta quinta-feira no diário oficial A Gazetao regime nomeou seu oficial “Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República da Nicarágua junto ao Governo do Reino da Bélgica, como concorrente, com sede na cidade de Paris, França”.
Desde 2014, o diplomata ocupa o cargo de Ministro Conselheiro da Embaixada do país centro-americano junto à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) na França.
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Em agosto de 2022, Paniagua foi incumbido de assumir o cargo de Encarregado de Negócios na Grécia, após a saída de Carlos Midence. Além disso, em setembro do mesmo ano, tomou posse como Embaixadora junto da República Francesa, e em outubro, Ortega nomeou-a Embaixadora junto do Governo de Portugal, como concorrente.
No mesmo dia em que Sylvia Miranda foi nomeada pelo regime de Ortega como representante da Nicarágua na Bélgica, o governo nicaraguense fez outro movimento simbólico e nomeou o novo embaixador da Nicarágua no Brasil. Gadiel Osmani Arce zepedaque recentemente assumiu o cargo de Ministro Conselheiro da Embaixada da Nicarágua no país sul-americano.
No Acordo Presidencial 39-2023, Ortega especifica que “este acordo entra em vigor a partir de sua publicação” para que Arce Zepeda possa exercer o cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da Nicarágua no Brasil.
Em 16 de março, Ortega decidiu demitir Lorraine de Carmen Martinez de sua nomeação como embaixadora de Manágua perante o governo de Luiz Lula da Silva.
O ex-embaixador ocupava este cargo diplomático desde 10 de julho de 2013, segundo a publicação 142-2013 do jornal oficial La Gaceta, que não teve efeito.
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