O regime da Nicarágua continua reprimindo a Igreja Católica, desta vez impedindo o retorno de dois padres que participaram da Jornada Mundial da Juventude realizada recentemente em Lisboa, Portugal.
Os religiosos violados são Tomás Sergio Zamora Calderón, pároco da igreja Nuestro Señor de los Milagros, na diocese de León e Chinandega (noroeste), e William Mora, pároco da igreja Cristo Rey, na diocese de Siuna (norte Caribe).
Até agora, as relações entre o regime sandinista e a Igreja Católica viveram momentos de grande tensão, marcados pela expulsão e prisão de vários clérigos que implicaram o partido governista da Nicarágua.
Segundo dados fornecidos por organizações de direitos humanos, até 7 de junho, o regime havia forçado cerca de 80 clérigos a deixar o país desde o início da crise sociopolítica.
Sacerdotes, diáconos, seminaristas e freiras foram forçados a deixar a Nicarágua devido às constantes ameaças do regime de Ortega-Murillo.
A esse respeito, Martha Patricia Molina, advogada e defensora dos direitos humanos, concedeu uma entrevista ao programa La Tarde, da NTN24.
“Muitos jovens da Nicarágua participaram do evento em Portugal (JMJ), apesar dos ataques da ditadura, a fé do povo ainda está viva”, disse Molina.
“Para a ditadura, virou lei que o religioso que sai da Nicarágua tem a garantia de não voltar (…) O sandinismo pretende aniquilar a fé católica”, acrescentou o entrevistado.
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