Na Anaco não há ambulâncias operacionais para transporte de pacientes / Foto: Danela Luces
A reclamação sobre a falta de ambulâncias no concelho de Anaco tornou-se um clamor, porque todos os dias as pessoas necessitam deste serviço e não recebem uma resposta rápida das autoridades.
Crianças, adultos e idosos, em diversas circunstâncias, tiveram que contar com a ajuda de familiares e amigos quando levados ao hospital.
Este fim de semana em Anaco ocorreram pelo menos duas situações que obrigaram a transferência de pessoas e não houve ambulância disponível.
Jeinson Grimónt testemunhou a transferência de um homem de 60 anos que esperou mais de uma hora antes de ser levado ao hospital. Eventualmente, ele foi transportado para a traseira de uma caminhonete e expressou indignação com a situação. “Em diversas ocasiões, o governador Luis Marcano e o prefeito Jesús Ríos entregaram ambulâncias à Anaco, mas aparentemente não estão em condições ideais para transportar pacientes”, disse.
Grimónt disse que é necessário que o município tenha unidades capazes de garantir a rápida transferência de pacientes. “O direito à saúde está previsto no artigo 83 da Constituição nacional. Exorto as autoridades a respeitá-lo”, acrescentou.
Numa outra situação de emergência, uma pessoa foi transportada este domingo do Prolongamento da Avenida Portuguesa numa viatura até ao centro de saúde.
Entre os que manifestaram preocupação com esta necessidade está Benilde Paraguacuto, que relatou que um familiar teve que ser transportado ao Hospital Luis Alberto Rojas, em Cantaura, município de Freites, para receber uma transfusão de sangue. “Seu delicado estado de saúde não nos permite levá-lo em carro particular. Estamos aguardando. Se Deus quiser, poderemos transportá-lo em breve”, disse.
Anaco / Danela Luces
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