o governo português anunciou o lançamento de um plano de simplificação regulatória todas as licenças administrativas necessárias para implementar energias renováveis no país, tentando aliviar um engarrafamento burocrático que também afeta a Espanha. O plano do governo de Antonio Costa adota, assim, um arcabouço legal muito mais favorável aos interesses do setor e abre caminho para a chegada de novos investimentos ao país.
A situação contrasta com a situação atual do setor de energia renovável espanhol, que tem sido apontando que a burocracia limita o desenvolvimento dessas tecnologias e está atrasando a transição energética em um momento muito delicado para a Europa, afetada pela paralisação do gás russo e pelo embargo de seu petróleo bruto.
O plano português de simplificação regulamentar visa reduzir a duplicação que existe em áreas como avaliação de impacto ambiental. O Governo do Litoral pretende aumentar a instalação de instalações de autoconsumo e de pequena dimensão, todas de capacidade não industrial, que ficarão dispensadas do cumprimento de determinados procedimentos.
O plano de ação português será baseado no princípio “one time only” para evitar procedimentos administrativos desnecessários. Com isso, visa reduzir custos e ineficiências, melhorar a competitividade, atrair investimentos e aumentar a interoperabilidade entre serviços e organizações. Entre suas medidas mais notáveis estão a abolição das licenças ambientais para produzir hidrogênio verde (de fontes renováveis ou eletrólise da água) e o fim da obrigação de todos os edifícios novos terem instalações de gás.
A isto juntar-se-á a redução dos casos em que é necessária a realização de estudos de impacte ambiental e será criado um mecanismo de certificação eletrónica e gratuita dos relatórios. Irá também simplificar “radicalmente” as regras de utilização das águas residuais, que podem ser utilizadas para regar jardins ou campos de golfe.
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