MADRI, 23 de março. (EUROPA PRESS) –
O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou esta quarta-feira a lista do primeiro-ministro, António Costa, com os titulares das pastas que vão compor o seu novo governo, o mais igualitário da história do país, com nove ministérios das dez e oito ocupadas por mulheres.
Uma das principais novidades é o ex-prefeito de Lisboa, Fernando Medina – que não conseguiu revalidar seu mandato nas eleições locais de setembro – como novo ministro das Finanças. O novo governo deve tomar posse na próxima semana.
O primeiro-ministro português mantém Ana Mendes Godinho como Ministra do Trabalho e transferiu João Gomes Cravinho da pasta da Defesa para a pasta dos Negócios Estrangeiros. A mídia Pedro Adão e Silva ficará a cargo da Cultura.
Por seu lado, Catarina Sarmento e Castro será a nova titular da Justiça, substituindo a jurista Francisca van Dunem, a primeira negra a ocupar um ministério em Portugal e que também esteve à frente do Interior após a renúncia de Eduardo Cabrita ao controvérsia do golpe mortal.
Maria Helena Chaves Carreiras será a nova Ministra da Defesa e Ana Catarina Mendes, Vice-Ministra dos Assuntos Parlamentares, enquanto Mariana Vieira da Silva mantém o cargo de Ministra da Presidência, mas ao mesmo tempo passa a ser a “número dois” do Governo costa.
José Luís Carneiro é o novo ministro do Interior e João Costa passa de secretário de Estado a chefe da educação, enquanto a investigadora Elvira Fortunado será responsável pela ciência, tecnologia e ensino superior. Duarte Cordeiro assume o Ministério do Ambiente e Acção Climática, .
Pedro Nuno Santos mantém-se Ministro das Infraestruturas e Habitação e Marta Temido mantém-se na pasta da Saúde. Ana Abrunhosa mantém-se também na Coesão Territorial. Na agricultura, com um novo posto alimentar, seguir-se-á Maria do Céu Antunes.
O primeiro-ministro decidiu substituir o Ministério da Economia e Transição Digital, até agora tutelado por Pedro Siza Vieira, pelo Ministério da Economia e do Mar, que passará agora para as mãos de António Costa e Silva.
A 30 de Janeiro, o Partido Socialista de António Costa venceu com facilidade as eleições legislativas, obtendo maioria absoluta numa Assembleia que foi dissolvida no início de Dezembro por falta de apoio suficiente aos novos orçamentos.
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