Os socialistas venceram as eleições por uma margem muito pequena, menos de um ponto percentual. Perderam assim um assento relativamente às anteriores eleições europeias e, no próximo Parlamento Europeu, terão oito deputados.
O Partido Socialista, PS, foi mais votado nas eleições comunitárias em Portugal e obteve oito assentos no Parlamento Europeu, mais um que o AD. O Chega continua a ser a terceira força política, e a IL está muito próxima. Ambas as partes obtêm dois representantes no Parlamento Europeu. O Bloco e a CDU obtêm, cada um, um eurodeputado. O Livre e o PAN permanecem fora da Europa.
Os socialistas venceram as eleições muito pouca margem, menos de um ponto percentual. Perderam assim um assento relativamente às anteriores eleições europeias e, no próximo Parlamento Europeu, terão oito deputados.
O partido político AD surge em segundo lugar, com menos de 40 mil votos, ganhar sete assentos e manter o número de deputados europeus alcançado pelo PSD e pelo CDS há cinco anos.
“O Partido Socialista é hoje a primeira força política em Portugal”, declarou o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, durante a leitura nacional das eleições europeias. O líder socialista sublinhou que a vitória do PS foi um aviso ao governo AD.
“A estratégia de um governo que ignorar a oposição foi derrotado nestas eleições”, disse ele.
“Os portugueses mostraram, mais uma vez, que confiam no PS”, declarou a líder socialista Marta Temido, sublinhando que se tratava de “uma vitória feminina“.
Sebastião Bugalho, candidato da AD, assumiu “com humildade democráticaA vitória de Marta Temido, mas garantiu, ao mesmo tempo, que “não foi um dia de derrota para a AD”.
Bugalho sublinhou ainda que os resultados permitem à delegação portuguesa, que obteve sete eurodeputados, permanecer no PPE.
O Primeiro-Ministro de Portugal, Luís Montenegro, reconheceu que AD “não atingiu seu objetivo“, mas sublinhou que obteve “mais votos do que há cinco ou dez anos”.
Chega entra em colapso
O Chega, com 9,8% dos votos, continua a ser a terceira força política em Portugal, ainda que tenha sofrido um queda forte relativa às eleições legislativas de Março. O partido de André Ventura colocou dois deputados no Parlamento Europeu, tal como a Iniciativa Liberal, que ficou em quarto lugar, com menos de 30 mil votos de diferença. O Chega obteve 9,1% dos votos. Ambos os partidos estreiam-se no Parlamento Europeu.
André Ventura, líder do Chega, assumiu a responsabilidade pelo resultado, mas recusou aceitar que a votação fosse uma reflexo das posições do eleitorado.
“São eleições completamente diferentes. Votou muito menos gente. Não escolhemos o candidato a primeiro-ministro”, enfatizou Ventura, que se recusou a extrapolar isso para o nível nacional.
Tânger Corrêa, cabeça de lista do Chega, reconheceu que “não foi um bom dia” para o partido. Quanto a Cotrim de Figueiredo, cabeça de lista da IL, falou de “uma grande vitória” e do “melhor resultado da história” para o partido, prometendo que os liberais continuariam a crescer.
queda esquerda
O Bloco de Esquerda ficou em quinto lugar, com cerca de 4,3% dos votos, seguido pela CDU, que obteve menos 5 mil votos que o BI. As duas forças políticas reduz a sua representação na Europade dois para um eurodeputado.
“Este é um momento de luta para toda a Europa”, disse a candidata do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, prometendo combater a extrema direita.
João Oliveira, candidato comunista, garante que levará “a voz do povo” ao Parlamento Europeu, em nome de “uma Portugal mais democráticodesenvolvido e soberano”.
Book e PAN estão fora da Europa
O Livro, que foi uma das surpresas positivas das eleições legislativas de março em Portugal, ao ultrapassar os 200 mil votos, obteve apenas 3,8%. dreduziu o número de votos das últimas eleições comunitárias, mas isso não foi suficiente para se estrear no Parlamento Europeu.
“É uma noite triste”, admitiu Francisco Paupério, principal candidato do Livre.
Fora da Europa está também o partido PAN, que Ele não alcançou nem 50 mil votos.enquanto em 2019 obteve quase 170 mil votos, tendo sido até ultrapassado pelo DNA, partido que obteve 1,4% dos votos.
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