O Ministério dos Negócios Estrangeiros anunciou este sábado que Portugal ia enviar um avião da força aérea para Marraquexe, para expulsar os portugueses que desejam regressar à sequência do terramoto que já afetou mais de 1.000 pessoas. “Os cidadãos portugueses que pretendam regressar ao país deverão contactar o serviço consular de emergência (+351217929714/+351961706472) ou a embaixada de Portugal em Rabat (+212 674731819)”, informa uma nota do gabinete de João Cravinho.
O ministro Marcou dará também uma conferência de imprensa, às 18h15, durante a qual dará conta de dois esforços e dois contactos a realizar e fará uma atualização sobre a ajuda de Portugal ao país e aos portugueses que estão fora do território. território.
Anteriormente, uma nota do mesmo ministério já tinha revelado que os portugueses que estão em Marrocos, e que foram contactados pelas autoridades nacionais, “encontraram-se”.
“Todos os portugueses que conhecemos, neste momento, foram estabelecidos contactos e não reportámos quaisquer problemas de saúde ou quaisquer danos materiais significativos”, assegura o ministério, numa nota de comunicação social.
Garantindo que o governo português “deve apoiar constantemente a situação, recolhendo toda a informação necessária, nomeadamente para respeitar as cidades portuguesas no território”, o MNE sublinha porém que “as comunicações em território marroquino estão condicionadas”.
Manifestando “total solidariedade às autoridades e população marroquinas”, a diplomacia portuguesa garante que apoiará “permanentemente” a situação, mantendo contacto “com as cidades portuguesas do país, nomeadamente na zona do epicentro sísmico”.
O ministério deve recolher “toda a informação necessária, nomeadamente para os cidadãos portugueses fora do território”, sublinhando, no entanto, que “as comunicações no território marroquino estão condicionadas”.
O número de vítimas de terramoto ocorrido em Marrocos na sexta noite ascende a mais de 1.000 mortos e 1.200 feridos, segundo o Ministério do Interior marroquino.
A província com mais vítimas registadas é Al Haouz, a sul de Marraquexe e perto do epicentro, com 394 mortos, o segundo maior número de vítimas às 10h00 locais (mesma hora de Lisboa), citada pela agência espanhola EFE. O epicentro foi na cidade de Ighil, localizada a cerca de 80 quilómetros a sudoeste de Marraquexe.
O forte terramoto foi sentido em Portugal e Espanha.
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