A primeira publicação da FCT – principal entidade do Ministério que financia a investigação científica em Portugal – consiste na nota explicativa da proposta de OE2024 para o setor da ciência, tecnologia e ensino superior, publicada no portal parlamentar.
O documento serve para apoiar a apreciação da especialidade da proposta de OE2024, o que não é o caso em que a área da ciência e do ensino superior está prevista para a quinta feira com a audição da ministra Elvira Fortunato.
Para 2024, o financiamento inicial da FCT (que inclui receitas fiscais e fundos nacionais e comunitários) aumentará 2,5% em 2023, atingindo 675,119 milhões de euros, dos quais 659,303 milhões serão destinados ao investimento.
Em 2023, o financiamento previsto para a FCT ascende a 658,595 milhões de euros, incluindo 643,092 milhões de euros de investimento.
O investimento da FCT para 2024 distribui-se entre contratação de investigadores (147 milhões de euros), bolsas de financiamento (137,6 mil milhões de euros), apoios a instituições científicas (126,268 milhões de euros), projetos de investigação (117,893 milhões de euros), cooperação internacional (71,727 milhões de euros) e computação científica e cultura (58.813 milhões de euros).
Face a 2023, em 2024 o investimento inicial aumentará em todas as áreas, em cerca de 2%, com exceção de dois projetos de investigação científica, cuja despesa prevista diminuirá 18,8%.
A Proteção justifica a redução do financiamento direto da FCT em projetos científicos pelo facto de “parte deste financiamento ser executado diretamente entre as instituições do sistema científico e os Programas Operacionais”, no âmbito do programa PT2030, que utiliza fundos europeus. para estimular a economia portuguesa.
Até 2023, o aumento dos investimentos da FCT previstos para o próximo ano é mais significativo nas áreas da computação e cultura científica (+71,2%) e da cooperação internacional (+15,7%).
De acordo com a nota explicativa, que cita dados provisórios, a execução financeira da FCT (dinheiro efetivamente gasto pela entidade em relação às suas dotações iniciais ordenadas) poderá atingir em 2023 um novo máximo de 628 mil euros, mais 10 mil em relação a 2022.
A proposta de OE2024 foi aprovada na íntegra. A votação final global, após avaliação da especialidade, está marcada para 29 de novembro.
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