Madri, 29 de junho (EFE).- A Agência EFE e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) abrem nesta quinta-feira uma nova convocatória para os Prêmios Internacionais de Jornalismo Rei da Espanha, prêmios de referência no âmbito ibero-americano, dotados de 10.000 euros para cada uma de suas seis categorias, uma quantia econômica que os coloca no nível do Pulitzer.
Esta é a 41ª edição destes prémios que premeiam o trabalho informativo de profissionais da área jornalismo em espanhol e português dos Estados que compõem a Comunidade Ibero-Americana de Nações e com os países com os quais A Espanha mantém laços de caráter histórico e relações culturais e de cooperação.
A presidente da Agência EFE, Gabriela Cañas, sublinhou a “enorme satisfação” de inaugurar uma nova edição dos prémios, porque significa “continuar a apoiar o exercício do bom jornalismo, slow cooking, criativo, construtivo ou de denúncia. ano.”
Cañas recordou ainda o trabalho realizado em cada convocatória pelo júri “expert e internacional”, do qual faz parte, analisando “ao coração” os trabalhos apresentados, “para que prevaleça a excelência do jornalismo ibero-americano”.
“Graças ao apoio constante e valioso da AECID, um dos atores fundamentais da cooperação espanhola, que depende do Ministério das Relações Exteriores, União Européia e Cooperação e o apoio da Coroa da Espanha, a Agência EFE mantém esses prêmios no que altíssimo nível de prestígio internacional”, acrescentou.
Por seu turno, o diretor da AECID, Antón Leis, sublinhou a importância destes prémios, pois ainda há países onde ser jornalista “pode até custar a vida”.
“Neste ano em que comemoramos os 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, esses prêmios continuam sendo relevantes na valorização do jornalismo comprometido com a informação verídica, que garante o direito humano à liberdade de opinião e expressão, pilar central para a construção democracias fortes e inclusivas e uma prioridade de trabalho para a cooperação espanhola”, disse Leis.
SEIS CATEGORIAS QUE ALÉM DOS FORMATOS
Os Prêmios Internacionais de Jornalismo Rei da Espanha premia seis trabalhos jornalísticos em seis categorias diferentes em formato de texto, digital, vídeo ou áudio.
O jornalismo narrativo é premiado com a melhor reportagem, qualquer que seja o meio, que contribua para o direito dos cidadãos à informação e promova o seu interesse geral pelo conhecimento.
A Cooperação Internacional e Ação Humanitária visa destacar o trabalho que contribui para a difusão de valores ligados à educação ou ao desporto e colabora na criação de sociedades mais justas e solidárias e na melhoria de vida das pessoas.
O Prêmio de Jornalismo Ambiental reconhece reportagens que contribuem para a comunicação de comportamentos e modelos de desenvolvimento sustentável, bem como para uma maior cultura socioambiental.
A par dos três anteriores, o Prémio de Jornalismo Cultural é atribuído a trabalhos que contribuam para a divulgação de valores ligados à cultura ou à arte com o objetivo de criar sociedades mais informadas e estimular o pensamento criativo e crítico das pessoas.
Também a Fotografia, para a melhor reportagem de imagem ou gráfico que se destaca pela sua abordagem particular e explora todas as possibilidades deste meio.
As seis categorias são complementadas pelo Prêmio Internacional de Jornalismo para a Mídia Ibero-americana, destinado a dar visibilidade ao trabalho informativo da mídia ibero-americana que publica em espanhol -bem como em um dos idiomas do estado espanhol- ou português .
TRÊS MESES PARA APRESENTAR AS INSCRIÇÕES
Esta chamada permanecerá aberta a partir de hoje, 29 de junho de até 29 de setembro de 2023. Ambas as datas são inclusivas.
Podem concorrer a estes prémios jornalistas de todo o âmbito pan-ibérico: os vinte e dois países ibero-americanos (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela), Angola, Cabo Verde, Estados Unidos, Filipinas, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Israel, Marrocos, Moçambique, Principado de Andorra, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Além disso, associações profissionais de jornalistas, instituições, unidades de cooperação externa da AECID e representantes da Agência EFE nesses países podem indicar candidatos a esses prêmios.
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