Presidência ucraniana discute seu plano de paz com embaixadas internacionais, incluindo a Espanha

MADRI, 12 de agosto (EUROPA PRESS) –

O chefe do Gabinete Presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak, manteve um encontro com representantes de embaixadas internacionais no país, incluindo a da Espanha, para discutir dois pontos-chave de seu plano de paz para a Ucrânia, conhecido como “Fórmula da Paz” sobre questões territoriais e garantias de segurança energética para o futuro.

O encontro reuniu cerca de 60 representantes diplomáticos, incluindo pela primeira vez países como Etiópia, Croácia e Portugal, que também se juntaram à intervenção de representantes institucionais como a Coordenadora Residente das Nações Unidas para a Ucrânia Denise Brown ou o Núncio Apostólico na UcrâniaJoseph Maramreddy .

Yermak, informa a presidência ucraniana neste sábado, aproveitou para informar diplomatas estrangeiros sobre os resultados da segunda reunião ao nível de conselheiros de segurança nacional e diretores políticos de departamentos de política externa de países e organizações internacionais, realizada em 5 de agosto na Arábia Saudita cidade de Jidá.

Este encontro, recorde-se, caracterizou-se pela presença de representantes dos países mais próximos da Rússia, como a China ou a Índia, que concordaram com a necessidade de encontrar uma solução negociada que respeite a soberania e a integridade territorial do país.

Da mesma forma, os países participantes de Jeddah concordaram em criar grupos de trabalho específicos sobre os aspectos mais salientes da proposta de dez pontos apresentada à época pelo presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, para cessar as hostilidades com a Rússia, ainda excluída da cúpula.

Durante a reunião telemática deste sábado, Yermak teve particular impacto sobre a questão da segurança futura do país, tanto no domínio da energia como face a uma possível nova agressão russa.

Neste último sentido, o assessor presidencial reiterou o convite aos participantes para que subscrevam a chamada declaração conjunta do G7, anunciada em Julho, considerada até à data como o documento mais importante para o futuro da segurança na Ucrânia.

Nesse sentido, Yermak sugeriu que os países que decidirem aderir a esta declaração o façam através da assinatura de acordos bilaterais, daí a importância do encontro do grupo neste sábado com representantes diplomáticos individuais de cada país.

Alex Gouveia

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