Lisboa, 12 out (EFE).- O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu hoje ao Parlamento que reveja o regime de incompatibilidades para cargos de gestão após a polémica suscitada pela actividade de familiares próximos de vários ministros.
O “emaranhado” jurídico sobre as incompatibilidades de altos cargos tem causado uma “ampla polémica” na sociedade portuguesa, diz o presidente na carta enviada ao Parlamento.
O Chefe de Estado manifestou-se a favor de uma lei que defina claramente as situações de “nepotismo ou excesso de relações com os clientes” e especifique o grau de parentesco autorizado nas relações com pessoas públicas.
A decisão de Rebelo surge na sequência da polémica entre os ministros das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos; Saúde, Manuel Pizarro, e Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
A família de Nuno Santos controla 44% de uma empresa que beneficiou de contratos estatais; Pizarro teve de encerrar a sua consultoria privada em questões relacionadas com o sistema de saúde, e a padroeira da coesão dissociou-se dos subsídios europeus concedidos a uma empresa do seu marido.
(c) Agência EFE
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