Numa cidade portuária como Santos, as soluções tecnológicas são as únicas responsáveis pelos avanços nos processos de desenvolvimento, sem prejuízo dos mares e oceanos. Este trabalho foi apresentado no Seminário Mares e Oceanos: Desenvolvimento Sustentável dos Mares e Oceanos, do Grupo de Líderes Empresariais (Lide). O evento aconteceu na manhã deste sexto show (27) no Centro de Convenções Blue Med, na Ponta da Praia.
Nesta ocasião, Rogério Santos apresenta dois exemplos de projetos já postos em prática, mostrando que a tecnologia, numa cidade costeira, pode ser combinada com os mares e oceanos. Uma delas foi a instalação de sacos geotêxteis instalados numa parte do mar, na Ponta da Praia, para reduzir o impacto das ondas e armar a zona balnear. “Já vimos um evento de impacto de onda e resultados relacionados a desastres no trecho.”
Foi ainda citado o desenvolvimento inédito do projecto Palafitas Park, um plano de urbanização inovador destinado aos moradores do quartel da barragem de Vila Gilda, com a construção de habitações equipadas com todas as infra-estruturas, saúde e segurança necessárias. “Com esse projeto, que faremos como governo do estado, devemos resolver todo o problema de falta de saneamento básico, de materiais descontaminados e sem manejo. »
Citando informações recentes na Europa, Rogério Santos afirmou que expressões como “carbono verde” ou “energia verde” (relativa à redução dos gases de escape dos fogões) não são mais utilizadas em Portugal, mas simplesmente conceitos como “carbono azul” (carbono capturado nos oceanos) e armados apenas dos ecossistemas marinhos), é tão importante que os portugueses dêem ao mar.
Já em Génova, Itália, ouvimos representantes de empresas de cruzeiros marítimos que estão a trabalhar em conjunto para prolongar a temporada transatlântica e procuram energia para abastecer os navios. “É possível crescer e desenvolver-se economicamente, com maior equilíbrio e soluções mais inteligentes e rápidas”, afirmou.
Os ODS COMO POLÍTICA PÚBLICA
Além das práticas ambientais adotadas em Santos, notou-se que o município é signatário de tratados internacionais que envolvem a integração prática dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na administração pública.
Rogério lançou na Câmara um projeto para que, a partir de agora, todos os prefeitos que assumirão o governo tenham seus seis planos de governo alinhados aos ODS, transformando a prática em política pública.
“Somos uma cidade universitária, conectada ao meio ambiente, e também somos uma cidade portuária, ambientalmente consciente, mas devemos buscar esse equilíbrio através do ESG (práticas que definem uma empresa socialmente consciente, sustentável e bem administrada)”, afirmou. destacado ou chefe do Executivo Municipal.
Esta iniciativa considera o ponto 11 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Cidades e comunidades sustentáveis.
Conheça os outros elementos dos ODS
FOTOS: ISABELA CARRARI/PMS
“Desbravador do bacon. Geek da cultura pop. Ninja do álcool em geral. Defensor certificado da web.”