Como medida protocolar para proteger a saúde das pessoas, o Secretário Ministerial Regional da Saúde de O’Higgins determinou a proibição do banho e do exercício de atividades recreativas na orla costeira do município de Pichilemu. O anterior, após o aparecimento da chamada fragata portuguesa (Physalia physalis).
A medida foi formalizada na resolução de isenção número 1188 (de 7 de abril) e tomou forma após considerar que a espécie possui tentáculos venenosos com os quais captura e paralisa suas presas, e que seu veneno possui propriedades neurotóxicas, citotóxicas e cardiotóxicas que causam dor intensa e até mesmo a morte.
Para a Secretaria de Saúde de O’Higgins, Dra. Carolina Torres Pinto, “A vida e o bem-estar do povo da região do Libertador é a razão de ser da nossa instituição. Não podemos arriscar a vida de ninguém”, disse Torres.
Na mesma linha, a Autoridade de Saúde sublinhou que “são tomadas todas as medidas necessárias para evitar consequências nefastas, esta interdição das casas de banho é uma delas”. “Continuaremos a monitorar a situação da fragata portuguesa em nossas costas”, disse Torres.
A resolução, em seu sexto ponto, afirma que, uma vez tratada a emergência, a medida permanecerá em vigor até 24 horas após a constatação da ausência da espécie nos setores em que foi aplicada.
Refira-se que este regulamento não se aplica a escolas de surf, mergulho ou similares, uma vez que o fato de neoprene tem 2 mm de espessura e são utilizadas botas para proteger os pés. Claro, eles devem informar com antecedência a entrada de seus alunos no mar.
Note-se que a proibição implica que na praia principal, Infiernillo e Punta de Lobos, ninguém pode entrar nas águas do oceano.
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