Havana, 6 de janeiro (Prensa Latina) A décima edição do Colóquio Timbalaye aconteceu hoje na sede da União de Escritores e Artistas de Cuba (Uneac), dedicada aos tambores Batá, que representam a cultura africana no país.
Em conferência de imprensa, o poeta e etnólogo cubano Miguel Barnet propôs que estes instrumentos musicais fossem declarados património imaterial da humanidade pela Unesco, para promover o seu reconhecimento, em todo o mundo, como a rumba, que tem este título desde 2016.
Nascido entre comunidades de escravos e fugitivos no século 19, esse gênero é a base de diferentes danças latinas, como salsa, mambo, chachachá, entre outras, acrescentou Barnet.
Por sua vez, o presidente do Timbalaye Promotor Internacional da Cultura Cubana, Ulises Mora, indicou que este projeto mantém um trabalho de salvaguarda nas comunidades iorubás, que constituem um reflexo das raízes africanas na cultura da ilha caribenha.
Em relação ao colóquio, Barnet apresentou a décima quinta edição do Festival Internacional de Timbalaye, La ruta de la rumba, que acontecerá de 20 de agosto a 1º de setembro de 2023 nas províncias de Pinar del Río, Havana, Matanzas, Cienfuegos, Villa Clara , Camagüey, Santiago de Cuba e Guantánamo.
Estiveram presentes ao evento o Ministro da Cultura de Cuba, Alpidio Alonso; o presidente da Uneac, Luis Morlote; a presidente do Conselho Nacional do Patrimônio Cultural, Sonia Pérez; portanto, especialistas em cultura cubana.
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