Da Casa. Torres governa Tacna na modalidade de teletrabalho. Foto: Transmissão. | Difusão
Ele Quinta Corte de Instrução Preliminar, presidido pelo Juiz Juan Alonso Portugal Vega, declarou improcedente o pedido de fim da prisão domiciliar do Governador, Luis Ramón Torres Robledo. A prisão domiciliária da mais alta autoridade regional deve-se ao inquérito fiscal que decorre pelo alegado crime contra a administração pública, corrupção passiva e outros em desfavor do Estado.
A decisão do juiz foi registrada na Resolução nº 6 de 10 de abril. No documento, o magistrado explica que não existem fortes elementos de convicção que motivem a variação da prisão para liberdade condicional.
A defesa judicial de Torres apresentou como um dos principais argumentos do pedido, o estado de saúde do governador. Durante a audiência em que foram discutidos os motivos, os advogados de Torres apontaram que ele sofria de obesidade mórbida, hipertensão, osteoartrite e problemas cardíacos, entre outros. Foi apontado que o confinamento lhe causava uma imagem de estresse que não favorecia sua melhora.
O juiz concluiu que esse motivo não era suficiente para conceder a liberdade a Torres, lembrando que ele havia sido colocado em prisão domiciliar e não em prisão propriamente dita, devido ao seu estado de saúde vulnerável. Atualmente, o governador exerce suas funções de sua casa.
“Se o estado de saúde do arguido justificar a imposição da medida de prisão domiciliária em detrimento da prisão preventiva, o argumento do estado de saúde do arguido não pode ser reavaliado para obter a cessação da prisão domiciliária, quando for manifesto que esta medida de coacção alternativa assenta precisamente em razões humanitárias, de solidariedade, e que visam salvaguardar a vida, e a vida do arguido que, na ausência de circunstâncias particulares, teria sido aplicada prisão preventiva”, disse o juiz em a resolução.
Teletrabalho
Torres está sendo investigado por suposta corrupção cometida durante seu terceiro mandato como prefeito da província de Tacna (2015-2018).
Lá Vice-Governadora Regional Liliana Velazco Ele garantiu que Torres continuaria trabalhando em casa até que sua liberdade fosse concedida.
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