“Zidane me levou ao seu escritório e me impediu de me aposentar”

Eo lado Filipe Abner (Londrina, Brasil, 1996) é um rosto familiar na valdebebas. Apesar de não ter disputado uma partida com a primeira equipe do real Madrido brasileiro de 27 anos passou boa parte da carreira com a camisa alvinegra, quando integrou a equipe Castela.

Entre 2014 e 2018, Abner fez parte da subsidiária do clube Chamartín. No entanto, o jogador que acabou de assinar com RWD Molenbeek da Bélgicasofreu vários ferimentos (ele quebrou o joelho três vezes em apenas dois anos) e não conseguiu atingir todo o seu potencial com a seleção espanhola. Nesta entrevista ao MARCA, o paranaense relembra sua passagem pelo clube mais vitorioso do futebol europeu.

A recuperação de uma lesão muito difícil em um grande clube, que tem uma estrutura incrível, também foi muito boa.

“Foi uma época muito feliz da minha vida. Sou muito grato por ter morado lá por quatro anos. Foi uma experiência fantástica, mesmo que as coisas não tenham corrido tão bem, porque sofri lesões no joelho. Mas vejo como uma experiência positiva, porque vivi coisas incríveis dentro do clube. Vi grandes jogadores, como Marcelo, Benzema, Casemiro, Ronaldo, Bale…E foram treinados por Zidane Também. Aprendi muito, evoluí muito como jogador e como pessoa. Além do mais, me recuperando de uma lesão muito difícil em um grande clube, que tem uma estrutura incrível, também foi muito bom” sublinhou Abner Felipe.

Zidane evitou sua aposentadoria precoce

Abner chegou ao Real Madrid já lesionado após quebrar o joelho na partida Copa do Mundo Sub-17 dos Emirados Árabes Unidos, em 2013, com a Seleção Brasileira. Depois de completar a recuperação, Ele jogou duas partidas e se machucou novamente. E depois de nove meses de recuperação, ele reviveu o mesmo inferno se machucar novamente, pela terceira vez, em treinamentopara espanto dos companheiros que não acreditaram no azar do brasileiro.

Abner, durante um treino com a primeira equipa.

Lesões constantes desencorajavam o jogador, que pensou em largar tudo e largar o futebol. No entanto, Zinedine zidane parecia manter o brasileiro na carreira com que tanto sonhava.

“Eu estava treinando e me machuquei. Naquela época, Eu já sabia que tinha me machucado muito de novo. Voltando ao vestiário, comecei a pensar: ‘Vou desistir’. Porque eu sabia o quão difícil era a recuperação, quanto tempo demorava. Teria que refazer todo o processo. Além disso, foi um após o outro. nem deu tempo de esquecer os precedentes. Um mês após seu retorno total ao time. No entanto, ele (Zidane) me chamou no escritório dele, falou comigo e me disse que eu não deveria me aposentar ainda, que eu era muito jovem e que tinha um longo caminho pela frente.. Ele tem uma porcentagem muito grande de influência nessa decisão de continuar jogando futebol”, disse o lateral.

Voltando ao vestiário, comecei a pensar: ‘Vou desistir’. Porque ele sabia como era difícil a recuperação, quanto tempo demorava. Teria que refazer todo o processo. Além disso, foi um atrás do outro, nem tivemos tempo de esquecer os anteriores

“Ele é um cara muito tranquilo. Um monstro, muito inteligente. Sempre fui um cara muito feliz, sejam quais forem as circunstâncias, sempre com o pensamento positivo. Tantas vezes ele me ligou para apontar que, que sempre tive um sorriso no rosto e que queria continuar assim. É uma pessoa que tem me ajudado muito”, concluiu.

Abner voltou a se recuperar e voltou aos gramados, mas não com a camisa merengue. Após um curto período de empréstimo para Estoril de Portugal, voltou ao Brasil para defender as cores do Coritiba, Athletico Paranaense e Água Santa.

De volta a Portugal, permanece três temporadas no Farense. Na última, foi escolhido como melhor lateral-esquerdo segunda divisão, na campanha que terminou com a promoção da sua equipa. E agora quer conquistar ainda mais no futebol belga.

“Quero viver o momento aqui. Tenho contrato de um ano, quero viver este momento focado e concentrado na busca de objetivos coletivos e, portanto, indivíduos. Quero jogar bem, mostrar meu potencial e continuar crescendo e evoluindo”, disse o brasileiro.

Os brasileiros do Real Madrid

Embora eu não esteja mais em Valdebebas, Abner Felipe não para de seguir o Real Madrid. E o primeiro papel de seus compatriotas Vinicius Junior, Rodrygo e Eder Militão É motivo de orgulho para o jogador.

Abner, com Castela.

“É muito bom ver os brasileiros crescendo em um clube grande, um clube onde é muito difícil jogar. Todos criticaram Vinícius quando ele foi para lá, e o resultado está aí agora: ele é um dos melhores jogadores do mundo.. Militão e Rodrygo também se destacam, são peças fundamentais. Muito feliz em vê-los crescer e serem protagonistas, eles merecem”, comentou.

Abner também aproveitou sua experiência para aconselhar o novo reforço brasileiro que vem à Espanha para jogar pelo Real Madrid: atacante endrickque embarca para o Santiago Bernabéu em 2024, aos 18 anos.

Ele deve seguir o exemplo do Vinícius. Não foi fácil para Vinicius quando ele chegou, mas ficou focado, focado em encontrar seu objetivo. Nada melhor do que este exemplo. O Vinícius também chegou muito jovem, teve suas dificuldades, o que é normal quando você vai para outro país, para outra cultura, ainda mais para o Real Madrid. Então tem que ter paciência, seguir os passos dele, vai dar tudo certo. Ninguém vem ao Real Madrid à toa. Se o Real Madrid o contratou é porque tem qualidade e potencial.”

Marciano Brandão

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