Dia nacional de luta contra o aumento do custo de vida é realizado em Portugal

Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Nacional Intersindical (CGTP-IN) (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindicato Nacional em português) a principal central sindical do país vizinho, convocou nesta quinta-feira, 28 de junho, um dia nacional de luta contra greves e concentrações em locais de trabalho e empresas de diversos setores, para reivindicar aumentos salariais diante do aumento do custo de vida.

Ao longo deste dia, em todo o país português, dezenas de milhares de trabalhadores, em todos os setores de atividade, lutará contra os objetivos nefastos das forças políticas (PS, PSD, CDS, Chega e IL) que, em conjunto com os empregadores das grandes empresas, pretendem “manter e perpetuar salários baixos e continuar a aumentar as suas prestações”.

Haverá dezenas de greves, paralisações e concentrações em locais de trabalho e empresascom manifestações nas ruas sob o slogan “Aumentar salários | Direitos de garantia | Contra o aumento do custo e da vida – Cabelos lisos para saúde e habitação.” (Aumento salarial. Garantia de direitos. Contra o aumento do custo de vida. Pelo direito à saúde e moradia).

Toda a estrutura sindical está mobilizada, conforme anunciado pela CGTP, para “aprofundar a acção e intervenção nas empresas, locais de trabalho e serviços, afirmar a liberdade sindical e o pleno exercício dos direitos sindicais, defendendo os direitos e intensificar a luta em torno de demandas justas e urgentes» .

Entre os objetivos incorporados pelo dia nacional de luta está o “aumento generalizado e significativo dos salários de todos os trabalhadores, de pelo menos 10%, com um mínimo de 100 euros; aumento do salário mínimo para 850 euros, restabelecendo o direito à negociação coletiva; o combate à precariedade nos sectores público e privado e o reforço do investimento nos serviços públicos, nas funções sociais do Estado”.

O governo do PS deve responder aos anseios da população em geral“, defende o sindicato, e” concretizar as reivindicações dos trabalhadores, rejeitar as imposições da UE e a redução de direitos e condições de vida. O que o país precisa são políticas que reduzam as desigualdades, exclusões e discriminações por meio de uma distribuição equitativa da riqueza” .

Francisco Araújo

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