Eles removem centenas de águas-vivas “inofensivas” mortas da baía de La Concha, em San Sebastián

O aparecimento de “caravelas portuguesas” é uma constante este verão na costa de Gipuzkoa, na praia de La Concha, concretamente, na tarde de segunda-feira foram recolhidos três destes exemplares. Mas, além disso, outras quarenta águas-vivas “inofensivas” foram retiradas de Ondarreta. Nesta terça-feira, a trilha dessas medusas “inofensivas” continuou e meio milhar de espécimes mortos foram retirados na costa de La Concha, entre o Náutico e Los Relojes. Felizmente não apareceram “caravelas portuguesas”, pelo que a bandeira verde foi colocada em todos os areais de São Sebastião.

Essas centenas de águas-vivas, já mortas, foram retiradas da mesma costa e presume-se que sejam remanescentes das que apareceram ontem. Durante a manhã, sim, o barco da FCC responsável pela limpeza da baía continuou a retirar mais exemplares dessas medusas transparentes, que continuam boiando nas águas próximas às praias. Funcionários da Câmara Municipal responsáveis ​​pela remoção das boias de barco avistaram ontem cerca de 40 espécimes na zona de Ondarreta, bem como três medusas-portuguesas em La Concha, entre a Ilha de Santa Clara e o Aquário.

Estes animais marinhos “não são perigosos e não representam perigo para a saúde”. É difícil detectá-los porque são transparentes, mas não têm tentáculos e, por isso, não picam nem causam urticária, ao contrário do navio de guerra português, cuja picada provoca um misto de queimaduras e comichão.

Atraído por águas quentes

Supõe-se que uma das causas da atração das muitas águas-vivas às praias de Gipuzkoa possa ser a alta temperatura da água nos últimos dias. Desde então, em Donostia, houve um aumento considerável da água, que chegou a 24,5 graus.

E é que a temperatura do mar atingiu no último domingo o máximo do verão na Baía de La Concha depois de subir um grau em apenas dois dias e bater o recorde desta temporada de verão. Uma temporada que, enquanto aguarda o fim, registrará uma das temperaturas médias de água mais altas da história.

Francisco Araújo

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