O Partido Socialista (PS) de Portugal anunciou esta quinta-feira que iria solicitar o comparecimento do ministro da Saúde Manuel Pizarro e da presidente do conselho de administração do Hospital de Santa Maria, Ana Paula Martins, pelo alegado tratamento favorável de dois brasileiros gémeos vão ser submetidos a um tratamento milionário, num caso que afecta também o presidente Marcelo Rebelo de Sousa. A justiça socialista explicou num comunicado que a decisão de convocar Pizarro e Martins antes de outros visa “esclarecer toda a verdade sobre este processo”, depois de ter sido rejeitada graças à maioria disponível à proposta dos liberais. A ministra da Saúde, Marta Temido, e o ex-secretário de Estado António Lacerda Sales, entre outros. O PS sustentou que Pizarro e Martins são os que estão no poder e, portanto, os mais indicados para fornecer todas as explicações, acusando os liberais de terem caído numa “deriva justicialista” para “confundir a opinião pública atual”. no período pré-eleitoral. No início de novembro, o canal televisivo TVI transmitiu uma reportagem denunciando o alegado tratamento preferencial alegadamente usufruído por duas irmãs gémeas, de dupla nacionalidade portuguesa e brasileira, que se deslocaram para Lisboa em 2019 para serem tratadas no hospital de Santa Maria a atrofia muscular. A coluna com Zolgensma, medicamento cujo tratamento custa 2 milhões de euros. A reportagem deixa dúvidas sobre Rebelo de Sousa, uma vez que a família dos mineiros era conhecida do companheiro do seu filho. O Presidente português negou qualquer forma de participação pessoal neste assunto, embora a Casa Civil da Presidência tenha intervindo, nota o jornal ‘Público’. Inicialmente, Rebelo de Sousa negou qualquer envolvimento nestes acontecimentos, reafirmando pouco depois que estava disponível para testemunhar se necessário caso alguém o acusasse diretamente na investigação. Esta semana, Rebelo de Sousa admitiu que o filho lhe enviou um email comentando o assunto e que a partir daí houve troca de mensagens entre o filho, o hospital e a Casa Civil da Presidência, embora negue que esta instituição tinha acelerado qualquer procedimento a favor das meninas.
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