Advogados acusam PS de desvio legislativo e admitem reação judicial ao novo estatuto – Economia

Advogados acusam o PS de peculato legislativo e admitem reação judicial ao novo estatuto

La bastonária deixou críticas ao PS por ter aprovado o novo diploma das ordens profissionais, hoje, no parlamento, bem como os votos de dois socialistas.

La bastonária, dois advogados, acusou o PS de “malversação legislativa” no diploma que altera os estatutos das ordens profissionais aprovadas, admitindo uma reacção judicial ao texto e solicitando “intervenção firme” ao Presidente da República.

“O Partido Socialista está obviamente a usar mais fé legislativa para aprovar alterações que nunca foram discutidas, demonstrando claramente que o seu objetivo desde o início é prejudicar irreparavelmente os direitos, liberdades e garantias dos portugueses”, afirmou o quadro da Ordem dos Advogados. , Fernanda de Almeida Pinheiro.

Em resposta escrita à Lusa, a bastonária deixou critica o PS por ter aprovado o novo diploma das ordens profissionais, hoje, não pelo parlamento, mas apenas pelos votos de dois socialistas.

“Depois da total irresponsabilidade legislativa do grupo parlamentar do Partido Socialista, a Ordem dos Advogados espera que o Presidente da República intervenha com firmeza na defesa dos direitos, liberdades e garantias das cidades portuguesas. nada que não queiramos reagir na esfera judicial, queremos que as nossas condições sejam decididas na sede da Assembleia Geral Extraordinária”, declarou Fernanda de Almeida Pinheiro.

Durante a Assembleia Geral Extraordinária, que se realizou no dia 6 de junho, mais de dois mil advogados mandataram a Ordem a adotar medidas e “parar a justiça” para alterar os estatutos sem respeitar os princípios da profissão.

A análise dos dois estatutos das ordens profissionais levou a Ordem dos Advogados a manifestar inúmeras críticas às alterações propostas desde o início pelo governo, revelando preocupações, por exemplo, quanto à alteração segundo a qual apenas estes próprios advogados, abrindo o exercício à outros profissionais de assessoria jurídica ou apenas graduados em direito – como consultores jurídicos – e com as possíveis consequências da desproteção jurídica nas cidades, entre outras.

No início do mês, no final de uma audiência para discussão do diploma aprovado, deverá declarar que o PS manifestou a sua disponibilidade para rever todas as questões que o estatuto do despacho diz respeito a todas as associações públicas profissionais.

Nomeadamente, adiantou a bastonária, “conforme atribuições e competências do Conselho de Supervisão, a duração profissional do estatuto de advogado e todos os dois atos próprios que o governo se proponha alterar e que não estejam previstos na lei das associações públicas profissionais”. , especificou, em altura, Fernanda de Almeida Pinheiro.

O parlamento aprovou as alterações aos estatutos das ordens profissionais, numa votação final global, com os votos a favor da maioria dos assentos socialistas.

O texto final, apresentado às Comissões de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, Saúde e Trabalho, Segurança Social e Inclusão, altera o regime jurídico de constituição e funcionamento de 20 ordens profissionais.

O diploma altera os estatutos das ordens dos Advogados, Arquitetos, Médicos, Dentistas, Veterinários, Engenheiros, Engenheiros Técnicos, Enfermeiros, Farmacêuticos, Fisioterapeutas, Economistas, Notários, Notários e Agentes de Execução, Auditores de Contas Oficiais, Revisores Oficiais de Contas, Biólogos, Psicólogos . , Nutricionistas, Despachantes Oficiais, Assistentes Sociais e Nutricionistas.

O Parlamento aprovou na generalidade no dia 19 de julho uma proposta para leitura do Governo relativa à alteração dos estatutos das Ordens Profissionais, bem como votou a favor apenas do PS.

O PSD, que votou contra o diploma recentemente aprovado no Parlamento, manifestou a sua indignação com o processo acelerado na especialidade, dizendo querer “reabrir o diálogo” sobre questões que não resultarão das imposições europeias.

O governo alertou que esta questão deve ser debatida no Parlamento até 13 de outubro para não perder verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Suzana Leite

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