Blanca Paloma inicia a conquista do público europeu em Lisboa

Lisboa, 25 de fevereiro (EFE).- Blanca Paloma está em Lisboa para a sua primeira viagem internacional depois de ter sido eleita representante de Espanha na Eurovisão 2023, onde espera deslumbrar o público com o seu “Eaea”, um “novo” seu que “pode trabalhar muito fora da Espanha”.

“Acho que, mesmo que as pessoas não tenham um grande ouvido para esse gênero, vai chamar a atenção porque é a primeira vez na história do Eurovision que uma música de bulerías ganha e tudo o que é novo ou diferente para dizer o mínimo Não passa despercebido ”, disse a mulher de Elche neste sábado em declarações à EFE.

“Não é preciso ser espanhol para sentir o flamenco” e “em todo o mundo há pessoas que se ligam a este género”, acrescentou o artista, que em Maio levará uma canção e uma canção em Liverpool (na final da festival), uma encenação “arriscada” que, garante, “pode ​​funcionar muito fora de Espanha”.

Ele reconhece o trabalho de artistas anteriores que abriram caminho para o flamenco ser reconhecido em todo o mundo e vê como sua missão estender esse legado que vem de sua família paterna.

Blanca Paloma (Elche, Alicante, 1989) está em Portugal para participar na primeira meia-final do Festival da Canção, prova da qual sairá a representante portuguesa.

Esta é a sua primeira viagem internacional desde que foi escolhida para representar Espanha na Eurovisão 2023 e também a primeira vez que vai interpretar o seu “Eaea” em território estrangeiro, pelo que agradece que esta primeira experiência seja em Portugal, país vizinho “e amigo”. país.

Desta vez, o público vai ouvir uma versão acústica para voz e guitarra, mais um teste nas “mutações” que a sua canção vai sofrer até a levar para o Reino Unido.

“Queremos que ele se expanda com essa energia, essa expansão que tenho nesse momento vital, que é ir o mais longe possível”, explicou.

Vê Portugal como um país que vem “em força” e, embora não revele nomes, admite ter “alguns favoritos” entre os candidatos portugueses.

Também vai actuar no Festival da Canção, onde espera que os portugueses se sintam “abraçados” com a sua canção.

“Gostaria de os abraçar com ‘Eaea’, para que se sintam envolvidos numa música que não lhes pareça tão estranha porque acredito que entre o fado e o flamenco sempre houve um abraço e acredito que é uma música que têm muito em comum”, disse.

A natural de Elche aterrissou esta sexta-feira em Lisboa, onde ficará até domingo, a primeira de várias viagens que tem planeadas para promover a candidatura de Espanha à Eurovisão 2023. EFE

cch/ie

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Filipa Câmara

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