Costa celebra 50 anos da independência da Guiné-Bissau, esperando “aprofundar a cooperação”

O primeiro-ministro português declarou domingo que os guineenses, no dia em que se inauguram os 50 anos da independência da Guiné-Bissau, esperam que os dois países possam “aprofundar a cooperação no interesse do desenvolvimento” dos dois países.

Em mensagem na rede social

O chefe do executivo português sublinhou que a proclamação da independência da Guiné-Bissau, em 24 de setembro de 1973, “foi um passo decisivo para o fim do colonialismo e também para a permanência da ditadura em Portugal”.

“Esperamos que Portugal e a Guiné-Bissau continuem a trabalhar para aprofundar a cooperação no desenvolvimento dos nossos países”, dizia a mensagem.

O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, também anunciou o aniversário, numa mensagem na rede social

“Foi a revolução de Abril de 1974 que abriu as portas à reconfirmação da autodeterminação de dois países das ex-colónias portuguesas. Também por isso, viva o 25 de Abril! “, diz Santos Silva.

A 23 de Setembro de 1973, em Boé, foi criada a primeira Assembleia Nacional Popular e no dia seguinte, foi proclamada unilateralmente a independência da Guiné-Bissau, fruto de uma luta armada liderada por Amílcar Cabral, assassinado em Janeiro do mesmo ano, na Guiné. -Conacri.

O país foi a primeira das ex-colónias portuguesas a afirmar-se como Estado soberano, uma vez que Portugal só conquistou a independência um ano depois, em 10 de setembro de 1974, poucos meses depois do 25 de abril.

Embora o aniversário da independência da Guiné-Bissau se celebre este fim de semana, as comemorações oficiais do 50º aniversário estão previstas para 16 de novembro, depois da temporada da Chuva, com convidados de vários países, incluindo o Presidente da República e o Primeiro-Ministro português. .

Alex Gouveia

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