A presidente da Associação Nacional de Cuidadores, Liliana Gonçalves, diz em entrevista durante o Renascimentoque “ainda estamos sobrecarregando os cuidadores em Portugal”.
Responsável pelas consequências da crise no sector da saúde e segurança que “Não há equipamentos suficientes na zona de saúde para apoio domiciliário”, facto que “provoca uma sobrecarga de não cuidadores”.
“Precisamos de equipamentos na área da saúde sem apoio domiciliário e não há suficientes para as necessidades de dois cuidadores. E assim, não há suporte profissional de saúde, certamente há uma sobrecarga muito grande para o cuidador no dia a dia. dia”, disse ele, enfatizando que “Afeta sua saúde mental e sua saúde física.“.
“Continuamos sobrecarregando os cuidadores em Portugal”, reforça.
Segundo Liliana Gonçalves, em Portugal existem perto de 220 mil cuidadores informados a tempo inteiro e apenas 16 mil têm estatuto reconstituído.
“Globalmente, falta período de descanso do cuidador, ou o que muitos fazem, atualmente, é não ter oportunidade de descansar em casa por falta de apoio, nomeadamente do serviço de apoio domiciliário. Gostaríamos que o estatuto abrangesse mais cuidadores porque há muito poucos cuidadores vulneráveis em Portugal. “Existem apenas cerca de 16 mil pessoas que reconstruíram o status.”
A secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, revelou ao JN que será publicado um portal que prevê a simplificação do regime de atribuição do estatuto de cuidador informal, ou o reforço do subsídio e alterações na falta de acesso a descansar.
Liliana Gonçalves pede “vontade política” para que o que está planeado “se concretize sem apoio do Titular”.
“Temos de modificar o Estatuto, simplificar os critérios de acesso para que todos os cuidadores em Portugal sejam informados e recebam apoio”, defende Liliana Gonçalves.
Este sábado, vá a Setúbal para o Encontro Nacional de Cuidadores Informais. Não é domingo, assinala-se ou Dia Nacional do Cuidador.
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