Extremadura acusa governo de paralisar o acordo com Portugal para a ponte de Cedillo devido a uma “decisão política”

Mérida, 19 de dezembro. (EUROPA IMPRENSA) –

O assessor da Presidência do Conselho, Abel Bautista, atribuiu a uma “decisão política” do governo espanhol a decisão do Ministério dos Negócios Estrangeiros de paralisar o acordo entre a Extremadura e o Alentejo português para a construção da ponte prevista no Rio Sever para unir os dois países, apenas quatro dias antes de autorizar a sua assinatura, quando já tinha recebido “todas as felicitações” do Ministério da Política Territorial.

“Estamos mais indignados do que nunca com esta situação”, declarou o vereador da Extremadura, durante a conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Governo realizado esta terça-feira, em Mérida, durante o qual estava prevista a aprovação da assinatura do referido acordo pelo qual a Extremadura contribuiria. 2 milhões de euros para a construção da estrada que liga a localidade de Cáceres de Cedillo à ponte.

Uma infra-estrutura que pouparia aos habitantes desta zona o actual desvio de 120 quilómetros que devem fazer para chegar à vila portuguesa de Nisa, geograficamente separados por apenas 13 quilómetros.

Uma ponte orçada em 9 milhões de euros financiada pelo Mecanismo de Recuperação e Resiliência graças a um acordo assinado, em 2021, entre o governo português e a Câmara Municipal de Nisa.

Por sua vez, o Governo da Estremadura tem trabalhado num acordo para a construção da referida autoestrada com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, que já recebeu relatório favorável do Ministério da Política Territorial, numa comunicação do passado. 23.

Porém, no dia 14 de dezembro, ou seja, na quinta-feira passada, o Diretor-Geral da Ação Externa do Conselho recebeu um telefonema do Ministério dos Negócios Estrangeiros pedindo-lhe para paralisar o acordo, e no dia seguinte, 15 de dezembro, recebe outro ” anúncio”. hoc”, neste caso desfavorável, do departamento de José Manuel Albares, argumentando que os poderes sobre as infra-estruturas que ligam dois países pertencem à administração central.

(Mais informações em Europa Press)

Alex Gouveia

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