o Fundação La Caixa atribuído a 50 milhões de euros por ano na ação social Portugalcumprindo o compromisso assumido em 2017 de expandir a sua atividade neste país após a entrada da BIS no grupo CaixaBank.
O presidente da fundação, Isidro Faine, realizou hoje dois encontros em Lisboa com o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousae com o primeiro-ministro do país, Antonio Costacom quem partilhou as conquistas destes cinco anos de atividade da Fundação em Portugal.
Os dois encontros decorreram ainda na presença do patrocinador da Fundação e presidente honorário do BPI, artur santos silva. Fainé sublinhou que a fundação, no quadro do seu modelo, quer “contribuir para o bem-estar das pessoas e para a promoção dos territórios onde está presente”. E afirmou que Portugal é um país de desenvolvimento socioeconómico com o qual a entidade se compromete. Este país, de facto, é “hoje o epicentro da aposta internacional da Fundação”, resumiu.
Durante os cinco anos de atividade da entidade, foram investidos no país mais de 136 milhões de euros para o desenvolvimento de iniciativas sociais, científicas, educativas e culturais. Os programas estratégicos implementados prioritariamente são os de maior impacto social e os que garantem maior impacto transformador.
São iniciativas de referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis, que cobrir as necessidades básicas das pessoas e gerar igualdade de oportunidades. Estes objetivos incluem a colaboração para melhorar as condições de vida das crianças mais vulneráveis, promover o envelhecimento ativo dos idosos, facilitar o acesso ao emprego a grupos desfavorecidos e assegurar cuidados integrais a doentes com doenças avançadas, bem como contribuir para o bem-estar dos pessoas com deficiência ou em risco de exclusão.
Alguns dos projetos prioritários são o Humanizar o programa, tradução em Portugal do programa de cuidados integrais a pessoas com doenças avançadas. Desde 2018, ano em que se iniciou a atividade da Fundação em Portugal, já foram tratados no país mais de 20.000 doentes e 24.700 famílias.
Através de projetos de integração laboral, entre os quais se destaca o programa incorpora, a entidade promove a contratação de grupos com particular dificuldade em encontrar emprego, como pessoas com deficiência, desempregados de longa duração, jovens em risco de exclusão, mulheres vítimas de violência de género e migrantes, entre outros. Ao longo de 2022, foram gerados 1.672 postos de trabalho em Portugal graças à colaboração de 890 empresas do território. Um total de 57 entidades sociais se encarregam do desenvolvimento do Incorpora no país. Desde 2018, foram promovidos mais de 5.900 contratos de trabalho com a colaboração de 1.900 empresas.
Outro programa é primeira infânciapara combater a pobreza infantil. Já cuidou de 422 crianças e chegou a 294 famílias portuguesas em 2022. E o programa para idosos, que tem como missão promover a participação social deste grupo, valorizando a sua experiência e colocando-os como protagonistas ativos na nossa sociedade.
Notícias relacionadas
A Fundação La Caixa também desenvolve o programa promove, destinado a promover o desenvolvimento económico sustentável das regiões do interior de Portugal, e realizado em colaboração com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e o BPI. Por outro lado, no âmbito da iniciativa do Observatório Social, foi lançado em 2022 o primeiro dossiê sobre “Investigação e Inovação em Portugal e Espanha”. A Fundação também colabora com a Lisbon Nova School of Business & Economics para promover o desenvolvimento do setor social em Portugal.
Por sua vez, a rede de Gabinetes BPI, com o apoio da Fundação La Caixa, promove projectos e actividades no seu meio imediato no domínio social e cultural. A Fundação também divulga a cultura por meio de exposições, que no ano passado receberam mais de 376 mil visitantes, apoia a criação ou educação e o investimento em pesquisa e saúde.
“Desbravador do bacon. Geek da cultura pop. Ninja do álcool em geral. Defensor certificado da web.”