MADRI, 21 (IMPRESSÃO EUROPEIA)
A TAP Air Portugal negou que a publicação de informação confidencial de 1,5 milhões de clientes de companhias aéreas pelo grupo cibercriminoso Ragnar Locker na segunda-feira incluísse dados de pagamento.
A informação foi divulgada pelo semanário português “Expresso”, recolhido pela Europa Press, que indicou que a fuga de dados, para além de tabelas de moradas, números de telefone e nomes de clientes, “apresenta documentos de identificação de pessoas que aparentam ser profissionais ou parceiros de TAP, bem como acordos confidenciais com diversas empresas e relações com outras companhias aéreas.
Segundo os meios de comunicação social portugueses, o grupo cibercriminoso numa mensagem na Dark Web garante que “continuam a ter acesso aos sistemas informáticos da TAP”. “O mais interessante é que a TAP ainda não corrigiu as vulnerabilidades na própria rede e estes tipos de incidentes podem voltar a acontecer. A propósito, se alguém precisar de acesso remoto à TAP Air, por favor nos avise”, continua o post.
Por seu lado, a companhia aérea portuguesa assegurou estar a trabalhar com a polícia judiciária, o Centro Nacional de Cibersegurança e a Microsoft com o objetivo de corrigir os erros que levaram à fuga de informação ocorrida no passado mês de agosto.
A este respeito, a TAP salientou que graças aos sistemas de cibersegurança e à ação rápida da equipa interna de TI, a intrusão foi contida numa fase inicial, antes de causar danos nos processos operacionais.
Assim, a publicação revelou um e-mail enviado aos clientes da companhia aérea na semana passada, em que a TAP lamenta “muito que os seus dados pessoais tenham sido incluídos nesta divulgação e pelos incómodos que isso lhe possa causar”, reafirmando também o seu “compromisso”. à protecção dos dados pessoais e afirmando que “estão a ser desenvolvidas medidas para reforçar a sua segurança”.
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