O Anglet International Surf Film Festival (França) serviu para apresentar a estreia mundial de Femme Ocean, um filme de Annika von Schültz sobre o surf feminino. “A intenção é ajudar a criar modelos para as gerações futuras, longe dos estereótipos, mergulhando no que se esconde por trás da fachada de surfistas com perfis diversos, desde profissionais a artistas, passando por pioneiros ou simples fãs”, explica o realizador.
Como explica von Schültz, “a nossa relação com o mar é de vitalidade, arriscamo-nos entrando na água, mas acreditamos na natureza. Enfrentamos os nossos medos e começamos a acreditar em nós mesmos. Construímos essa coragem e a levamos com nós.” quando retornarmos à Terra, às nossas comunidades e além. Globalmente, há cada vez mais mulheres no surf, uma ferramenta de empoderamento para nós. Então eu fui de Portugal ao Sri Lanka para conhecer alguns deles e falar sobre sua situação.”
Concretamente, o cineasta Teresa Ayala, um surfista português que começou a surfar há 44 anos na costa portuguesa, quando só havia homens na água; também visto com Joana Andrade, que luta pelo seu sonho de surfar ondas gigantes na Praia do Norte, Nazaré, onde quebra a maior onda do mundo; Aquilo é Lizzy, que transforma sua paixão pelo surf em arte e consciência ambiental; Em Marrocos, Maryam El Gardoum explica o que significa ser pioneiro do esporte no país; Sim Sithmi Nawodyafilha de pescadores, apaixona-se pelo surf numa das escolas de surf mistas do Sri Lanka.
Todos passam na frente da câmera de Femme Ocean, do qual apenas o trailer está disponível online. Porque a 9 de julho foi lançado em França e a 29 de julho também podemos vê-lo no festival de filmes de surf noutro local mítico da Europa como a Ericeira (Portugal). Três anos de gravação, pandemia, acidentes, problemas financeiros… mas no final, o projeto acabou. Parece bom.
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