Posteriormente, um voo da TAP, operado pelo Estado Português, trará estas cidades do Chipre para Lisboa.
Esta operação de repatriamento foi operacionalizada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e pelo Ministério da Defesa Nacional, conforme explicado anteriormente pelo MNE em comunicado de imprensa, onde se destinava inicialmente a 150 portugueses prontos para sair de Israel.
Sobre a existência de portugueses ou descendentes de portugueses entre as vítimas ou refugiados mortos do Hamas, que lançou no sábado uma ofensiva sem precedentes contra Israel, o chefe da diplomacia portuguesa lembra que não há confirmação oficial.
“Há informações circulando que não podemos confirmar. As autoridades israelitas não conseguiram confirmar, do ponto de vista português, estas circunstâncias. “Mesmo que não tenhamos essa informação, não podemos dizer mais”, disse ele.
Esta garantia não fornece informações sobre pessoas que tenham dificuldade em contactar a embaixada para conceder o direito de repatriamento.
“A embaixada está bloqueada por instruções do Ministério da Segurança. O contacto é feito através do Gabinete Consular de Emergência”, adiantou ainda.
O MNE informou anteriormente que “foi reforçada a atenção do Gabinete Consular de Emergência”, sublinhando que “os contactos só deverão ser maus para estes números – +351217929714 / +351961706472 (chamadas telefónicas regulares) ou através do e-mail gec@mne.pt ”.
O ministro referiu ainda que registou três mil portugueses em Israel, especificando que “uma grande maioria vive lá, tem dupla nacionalidade e não manifestou interesse” em viajar para Portugal.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa em território israelita, sob o nome de Operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de tiros e uma incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta a este ataque surpresa, Israel bombardeou várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação denominada “Espadas de Ferro”.
O conflito armado deixou centenas de mortos de ambos os lados e milhares de feridos.
Luísa
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