Israel. Portugal, Eslovénia e Jordânia alertam para aumento da violência dos colonos – Observador

Os governos de Portugal, Eslovénia e Jordânia vão alertar este sábado para o aumento da violência contra os colonos israelitas na Cisjordânia desde o início da guerra na Faixa de Gaza, o que, alertam, dificulta a paz e a existência de dois Estados. solução.

“Além da situação em Gaza, estamos também muito preocupados com o que vai acontecer na Cisjordânia”, disse hoje em Amã o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, no final de uma reunião com o seu homólogo jordano, Ayman Safadi. como a colega eslovena, Tanja Fajon.

“Há dois anos que tem havido uma invasão constante de colonatos ilegais na Cisjordânia, o que condenamos, mas este ano assistimos a um aumento tanto dos colonatos ilegais como da violência, e ainda mais desde 7 de outubro”, comentou o governador português. , referindo-se ao ataque do grupo islâmico palestino Hamas em território israelense.

Gomes Cravinho alertou que “este processo degrada a possibilidade de uma solução pacífica de dois Estados”, apelando à “cessação imediata das atividades ilegais dos colonos na Cisjordânia”.

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O anfitrião da reunião apresentou dados: normalmente, são registados diariamente três ataques de colonos contra palestinianos na Cisjordânia, mas desde o início do conflito entre o Hamas e Israel, este número duplicou.

É “o ano mais sangrento para os palestinos” na região, comentou Ayman Safadi.

O ministro jordano alertou que o aumento da violência na Cisjordânia “levará a região a uma situação explosiva”, condenando a proliferação de colonatos e os ataques aos colonos e o confisco de terras, que, segundo ele, “dificultam os esforços de paz”.

“A posição de Israel é matar todas as ambições palestinianas para proteger a sua terra”, criticou.

O ministro esloveno também expressou preocupação com “os desenvolvimentos na Cisjordânia dos colonos israelitas”.

“Não devemos enfrentar outro grande conflito. Devemos fazer um esforço para [atual] “Deixar de ser permanente e criar um plano de paz realista”, exigiu Tanja Fajon.

Suzana Leite

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