La Jornada – Rubén Cano Aguayo é considerado culpado de pornografia infantil

A Procuradoria-Geral da República (FGR), através da Procuradoria Especializada do Crime Organizado (FEMDO), obteve a pena de 15 anos de prisão contra José Rubén Cano Aguayo, pela prática do crime de tráfico de seres humanos agravado .

A investigação foi realizada através de uma operação secreta, iniciada pelo Grupo de Unidades de Investigação Tecnológica da Espanha, em diversos fóruns do WhatsApp, onde foram distribuídos arquivos com conteúdo de pornografia infantil.

Desta forma, foi possível determinar a identidade dos administradores de cada fórum, bem como a dos seus consumidores e replicadores. Mais de 25 países da Europa e da América participaram na operação, incluindo Itália, Alemanha, Portugal, Bolívia, Chile, Costa Rica e também Espanha, coordenada pela Europol e Interpol.

Em março de 2017, foi aberto um processo de investigação na sequência de uma denúncia de factos apresentada à Direção-Geral de Assuntos Policiais Internacionais e à Interpol da Agência de Investigação Criminal (AIC), Polícia Ministerial Federal (PFM), que fazia referência à troca de pornografia infantil em grupos da referida rede social, dos quais participaram vários usuários mexicanos que compartilharam o material.

É por isso que o juiz de controle do Centro Federal de Justiça Penal de San Luis Potosí emitiu, em novembro de 2019, um mandado de prisão contra José Rubén Cano Aguayo, pelo crime de tráfico de seres humanos agravado, para quem compartilha por qualquer meio imagens bem como fotografias e gravações de vídeo em que uma ou mais pessoas com menos de 18 anos se envolvam em atos sexuais para fins sexuais reais.

Posteriormente, com provas suficientes, em julgamento oral, o juiz encarregado do caso impôs 15 anos de prisão.

Em 2019, o México participou da operação internacional contra a pornografia infantil, por meio da Procuradoria Especial de Investigação do Crime Organizado (Seido), da FGR. Foi uma investigação realizada através da troca de informações entre mais de 25 países da Europa e da América Latina, com o objetivo de prender membros de redes WhatsApp dedicadas a partilhar este tipo de imagens.

Os detidos nesta ocasião foram Fredy Geovanni Chan Bah, de Benito Juárez, Quintana Roo; Jesús Muñoz Pérez, de Celaya, Guanajuato; José Rubén Cano Aguayo, de San Luis Potosí; Julio Damas García Jiménez, de Ensenada, Baixa Califórnia, e César Rafael Yahir Oliva Ramírez, presos em Otumba, Estado do México.

Alex Gouveia

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