O país “precisa de um novo governo, temos de abrir um ciclo de desenvolvimento, um ciclo de esperança e de ambição”, defende o líder do PSD.
O líder do PSD, Luís Montenegro, declarou hoje que os portugueses “não têm respeito pelo Governo, nem pelo exercício concreto das funções de alguns dos seus membros”.
Questionado pelos diaristas, em Fátima (Santarém), sobre a continuidade de João Galamba, não executivo liderado pelo socialista António Costa, Luís Montenegro começou a explicar que o partido já disse o que se passa relativamente ao exercício de funções de membros do o Governo “já faz muito tempo”.
“Não há razão para que esta página seja um grande motivo de preocupação para os portugueses. Os portugueses não têm respeito pelo Governo, nem pelo exercício concreto das funções de alguns dos seus membros”, declarou, no marginalizados. da reunião de coordenadores do Conselho Estratégico Nacional.
Anteriormente, o líder do PSD sublinhou que o país “precisa de um novo governo, deve abrir um ciclo de desenvolvimento, um ciclo de esperança e de ambição”, acrescentando que “dirige o país para um partido alternativo ao Partido Social Democrata”. então esse tema de “estar no auge da responsabilidade”.
Garantir que o PSD tem uma equipa qualificada, de “pessoas de vários sectores de actividade, com diversas qualificações, que não esgotam as nossas equipas do PSD”, ou adiantou social-democrata que o partido tem atraído “gente qualificada, gente que não tem partido preferência”, para explicar que, “enquanto outros estão mais interessados em questões de natureza conjuntural”, concentra-se “em dar a Portugal um novo caminho, uma nova esperança, uma nova maioria e um novo governo”.
Segundo Luís Montenegro, é isso que vai atrair a atenção do partido e “trabalhar até ao último dia da campanha eleitoral”, para obter o resultado que proclama, que é “a confiança maioritária do povo português, condições de governabilidade, governação estabilidade”.
Questionado sobre quais os dois candidatos já conhecidos à sucessão de António Costa como secretário-geral do PS – José Luís Carneiro e Pedro Nuno Santos – prefeririam defrontar-se, o presidente do PSD respondeu que a sua preferência era “dar aos portugueses um programa de “esperança, de desenvolvimento e isso, seguramente, está do lado do PSD”.
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, garante na sexta feira, no Parlamento, que não irá fracassar, tendo sido constituído arguido no processo que envolve negócios com lítio e hidrogénio.
“Não, sem tensão [apresentar a demissão]”, afirmou João Galamba, que existe uma auditoria parlamentar conjunta entre a Comissão de Orçamento e Finanças e a Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no âmbito da avaliação do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).
O primeiro-ministro, António Costa, reuniu-se com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no terceiro dia, sobre a situação do governo do ministro das Infraestruturas, disse hoje à Lusa fonte do executivo.
Durante a quinta feira, à entrada para a reunião da Comissão Política Nacional do PS, em Lisboa, o primeiro-ministro já declarou que falaria como Chefe de Estado sobre a situação do ministro das Infraestruturas no Governo.
Portugal terá as suas eleições legislativas no dia 10 de março de 2024, marcadas pelo Presidente da República, na sequência da morte do Primeiro-Ministro, ao terceiro dia.
António Costa está a cargo de uma investigação do Ministério Público (MP) junto do Supremo Tribunal de Justiça, depois de suspeitar de um processo ligado a transações comerciais com lítio, hidrogénio verde e um data center em Sines terem, invocado o seu nome como I tendem a intervir para desbloquear os procedimentos.
O MP considera que a intervenção do primeiro-ministro foi feita na aprovação de um diploma a favor dos interesses da empresa Start Campus, responsável pelo data center, segundo a indicação, que contém diversas outras referências a António Costa.
No dia da sua decisão, Costa contestou a prática de “qualquer ato ilícito ou repreensível”.
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