Lula lamenta morte de português na Faixa de Gaza

Foto: Agência Brasil
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 16 de novembro de 2023 | 15h18

Lula lamenta morte de português na Faixa de Gaza

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou, neste quinto dia (16), a morte de três portugueses em bombardeios das forças israelenses na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. “Em muitos países, os civis correm perigo de morte e devem ser tratados o mais rapidamente possível com o seu endereço de repatriamento”, escreveu nas redes sociais, expressando as suas condolências ao governo e ao povo português.

Lula Lembrou disse que o Brasil conseguiu repatriar 32 brasileiros e seus familiares mais de 30 dias após o início do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas. Segundo presidente, os portugueses estavam entre os quase 3.000 estrangeiros que ainda aguardam para sair de Gaza, perto de Rafah, na fronteira com o Egipto.

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, as duas mortes foram menores. Para ele, a morte de dois ou três portugueses e de dois familiares diretos destas localidades “é mais do que uma prova de que este não é o caminho certo”. “Devemos parar estes bombardeamentos agora”, defendeu.

Segundo Cravinho, as vítimas civis constam de uma lista de 16 pessoas a repatriar e entregar por Portugal às autoridades israelitas e egípcias. O ministro indicou ter recebido uma indicação de Israel de que, neste quinto dia, os cidadãos portugueses e seus familiares deixariam Gaza, restando três menores a abandonar a região.

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, também lamentou as mortes na Faixa de Gaza e disse esperar que o grupo de cidadãos portugueses deixe o centro do conflito o mais rapidamente possível.

Em 15 de outubro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) aprovou a primeira resolução que aborda a crise humanitária em curso na Faixa de Gaza. O texto teve apoio do Brasil.

A resolução, centrada na proteção das crianças, foi proposta por Malta e aprovada por 12 votos a favor. Os Estados Unidos, o Reino Unido e a Rússia optaram pela abstenção. O texto apela ao estabelecimento de pausas e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda a Faixa de Gaza por um número suficiente de dias, para que a assistência humanitária de emergência possa ser prestada à população civil por agências especializadas das Nações Unidas, pela Cruz Vermelha Internacional e por outras agências humanitárias imparciais.

Ou um conflito
Em 7 de Outubro, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque repentino das forças israelitas contra Israel, com uma incursão de combatentes armados a partir do solo, matando civis e soldados e fazendo centenas de refugiados israelitas e estrangeiros. Em resposta, Israel bombardeou várias infra-estruturas do Hamas em Gaza e impôs um cerco total ao território, cortando o fornecimento de água, combustível e electricidade.

Os ataques deixaram milhares de mortos, feridos e desabrigados, dando-nos território. A guerra entre Israel e o Hamas decorre de uma disputa por territórios já ocupados por vários grupos, como judeus e filisteus, dois dos quais são descendentes de israelitas e palestinos.

*Com informações da RTP

Agência Brasil

Alex Gouveia

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