Molinuevo foi reeleito em Concepción; mas terá que lidar com um Conselho com maioria de oposição

“Sabíamos que seria difícil. Nada nunca foi fácil para nós em Concepción”, disse ele.

ROBERTO SANCHEZ E ALEJANDRO MOLINUEVO.

A competição foi acirrada. Pela terceira vez consecutiva, Juntos pela Mudança (JxC) reteve o prefeito de Concepción. Mas desta vez ele fez isso com uma pequena diferença. Segundo dados ainda a serem confirmados pelo Conselho Eleitoral, Alejandro “Cacano” Molinuevoatual prefeito interino, obteve 16.210 votos contra 14.893 do “jaldista” Raul “Rulo” Albarracín que, após se separar do JxC, fundou o Partido da Restauração Social (PRS). A diferença é de 1317 votos. O candidato oficial da Frente de Todos (FdT), o “manzurista” Miguel Abboud, ficou em terceiro lugar com 7.750. O justicialista de Tucumán, que obteve 11.816, ou seja, a margem a favor era então de 11.241 votos. Já o Peronismo Dividido somou 22.643, teve um salto de mais de 10.000 votos. Destes, aproximadamente 7.000 foram retirados de JxC. O corte nas pesquisas foi notável. Bem, Sánchez manteve quase o mesmo número de votos da eleição anterior. Assim, aguarda-se que Molinuevo no próximo governo inicie um Conselho Deliberativo com maioria peronista: oito das 12 cadeiras serão ocupadas pela oposição. Cinco dos novos conselheiros vêm do espaço Albarracín: Federico Funez, Gabriel Jiménez, Marcelo Kresseler, Franco Morelli e Nicolás Albornoz. A Frente de Todos (FdT) conquistou três cadeiras: Nestor Portugal, Mercedes Benítez e Alberto Russo. Enquanto JxC adicionou quatro: Francisco Herrera, Agustín Isa, Carlos Mazzuco e resta definir a quarta margem entre Maria Inês Tarulli e Luis Zelarayan. Albarracín, apesar de seu fracasso, disse estar satisfeito com os quase 15.000 votos que lhe deram seu apoio. “Sabíamos que era uma tarefa difícil porque estávamos enfrentando o governo municipal que usava pressão, medo e estrutura para atrair eleitores, e também tínhamos contra ele o governo provincial que trabalhava para o candidato de Sánchez”, declarou.

Os atrasos também se repetiram em Concepción devido à falta de autoridades de mesa

espera de partir o coração

Molinuevo esperou até o último momento para comemorar. A definição foi votada por contagem. Foram as escolas do microcentro que selaram seu triunfo. “Cacano” Ontem em coletiva de imprensa ele falou, já tranquilo, da difícil competição. “Sabíamos que ia ser difícil. Nada nunca foi fácil para nós em Concepción. Em 2019, Sánchez foi muito forte porque acabava de fazer um grande trabalho. É por isso que a escolha foi mais confortável para ele. Mas foi muito perto. É que havia um aparelho provincial que investia fundos que estavam à vista. E fê-lo forte com dois candidatos que já concorreram duas vezes”, explicou o autarca eleito. Disse-se “orgulhoso” pelo resultado obtido com uma equipa que trabalhou incansavelmente. pelo triunfo de Concepción”, disse. “Agora, depois destas eleições, devemos continuar avançando na tentativa de construir uma grande cidade”, disse. pode nos beneficiar em obras vitais. Ele disse isso em referência a uma possível conquista da Casa de Rosada pela JxC. “Temos projetos importantes como o Rodoanel, o Canal de Magalhães, o Centro Esportivo, a conclusão do Centro Cultural e a instalação da Faculdade de Agronomia, entre outros”, afirmou. Assegurou que entre as suas prioridades está o “reforço da estrutura educativa”. “A educação é essencial para transformar a realidade das pessoas. Nesta crise econômica, o declínio da educação levou à proliferação do clientelismo”, afirmou.

jaldo

Molinuevo também falou sobre sua relação com o governador eleito Osvaldo Jaldo e a agenda de reivindicações que fará questão de apresentar a ele. “Tínhamos com o vice-governador uma relação de respeito no âmbito institucional quando ele estava à frente do PE. Ia visitá-lo em nome dos concepcionistas. Às vezes fui bem recebido, outras vezes nem tanto. Devemos respeitar a investidura, seja quem for o governador. E, ao mesmo tempo, tenho o dever de fazer valer os direitos do povo de Conceição”, afirmou. Assim disse que neste contexto “entendemos que a lei da coparticipação deve ser modificada, bem como a lei eleitoral do acoplamento”

Supremo Tribunal da Nação

“Continuaremos – enfatizou – administrativamente com essas perguntas e se não tivermos respostas, teremos que recorrer à ‘última proporção’ ou razão, como fizeram La Rioja ou Neuquén. Vou pedir ao Supremo Tribunal de Justiça intervir para dizer o que está acontecendo em Tucumán”. Ele argumentou que “agora as falhas na lei eleitoral e a retomada do clientelismo são muito visíveis”. Ele disse que freqüentemente recorre a fóruns de prefeitos onde “ninguém pode entender ou acreditar nisso acoplamentos”. “Não existe em lugar nenhum. Eu explico a eles que ele é cobrador. nunca aquele que fez e por isso eles têm que mudar, implementando também a cédula única”, disse. Ele também garantiu que vai insistir em sua iniciativa de municipalizar o SAT. “Acreditamos que assim uma solução mais rápida pode ser dada ao próximo. Em Córdoba, Mendoza e Balcarce (Bs.As), municipalizaram e chegam ao vizinho com soluções concretas e rápidas”, observou. Molinuevo previu, por outro lado, que implementaria mudanças em seu gabinete de governo. “É hora de dar um novo impulso à gestão. E para isso você precisa modificar a estrutura. Precisamos de pessoas que venham com um novo impulso. É uma coisa natural depois de oito anos na mesma equipe”, finalizou.

Alex Gouveia

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