Na última terça-feira, 2 de agosto, o O primeiro tribunal nacional de investigação preparatória emitiu uma acusação contra Jorge Cuba Hidalgo, ex-vice-ministro das Comunicações, investigado pelo Ministério Público por ter favorecido a empresa brasileira Odebrecht na licitação do Metrô de Lima.
O mesmo foi feito também contra Mariella Huerta Minaya, Edwin Luyo Barrientos, Miguel Navarro Portugal, ex-funcionários do Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) para quem a acusação, com Jorge Cuba, pede 35 anos de prisão.
Da mesma forma, foi expedido o despacho de acusação contra Víctor Muñoz Cuba, Jessica Tejada Guzmán e Santiago Chau Novoa, para os quais são exigidos 25 anos; e para Jesús Munive Taquia e Magdalena Bravo Hinostroza, para os quais são exigidos seis anos e meio de prisão.
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Os nove acusados estão sendo investigados ministro público pelo suposto crime de lavagem de dinheiro, corrupção e conluio agravado.
Por outro lado, o órgão judiciário, sob a responsabilidade do juiz especializado Richard Concepción Carhuancho, decidiu remeter o caso ao Tribunal Colegiado Nacional Criminal com a denúncia e os anexos, dentro do prazo legal.
Assim é nos dias seguintes é preciso saber qual dos quatro Colegiados Criminais do Superior Tribunal Nacional de Justiça Criminal Especializada será responsável pelo julgamento oral.
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Para o Ministério Público, Cuba e os demais envolvidos teriam recebido US$ 1.385.000 da Odebrecht pelo trecho I da Linha 1 do metrô de Lima. Isso se soma aos US$ 6.700.000 que o ex-vice-ministro supostamente cobrou pelo Componente II do mesmo projeto.
Estes factos foram expostos durante a fase de controlo perante o primeiro tribunal nacional de instrução preparatória. Agora o caso vai a julgamento.
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