Portugal defende a liberdade de dois Estados e a liberdade imediata de mercadorias – Política – RTP Madeira

Numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) dedicada ao conflito no Médio Oriente, no terceiro dia, Francisco André condenou o envolvimento do grupo islâmico Hamas e apoiou os apelos do secretário-geral da ONU. , António Guterres, na entrada da ajuda humanitária em Gaza.

“O terrorismo, em todas as suas formas, deve ser condenado e ficará muito claro: os refugiados devem ser libertados imediatamente e sem condições prévias. Ao mesmo tempo, as ações de Israel devem ser rigorosamente respeitadas pelo direito humanitário internacional, independentemente da sua legitimidade. podem ser “os seus objetivos”, defensor ou secretário de Estado.

Expressando solidariedade e apoio ao direito de Israel à autodefesa, Francisco André tornou prioritário evitar que mais vidas civis sejam perdidas sem conflito, sublinhando que “a punição colectiva das populações civis é contrária ao direito internacional humanitário”.

“Estamos a assistir a uma catástrofe humanitária que piora a cada dia. Temos de agir rapidamente. Portugal apoia e apela ao secretário-geral António Guterres para um cessar-fogo humanitário”, afirmou.

O Secretário de Estado defendeu que a natureza e a complexidade das questões em causa devem ser abordadas de frente, observando que, apesar das elevadas expectativas geradas pelos Acordos de Oslo durante três décadas, o povo palestiniano não está a obter o estatuto de Estado.

“Milhares de pessoas foram deslocadas ao longo de gerações e, de facto, continuam a ser desenraizadas na contemporaneidade. Deve ser demonstrado que o caminho político não violento é o caminho que vale a pena seguir. a única maneira de quebrar o ciclo de violência e extremismo”, sublinhou.

Olhando para o futuro do pós-guerra, o Secretário de Estado defende que seja traçado um caminho claro e sólido para um Estado palestiniano que alcance a solução de dois Estados.

“Este é o único caminho para uma paz duradoura e duradoura”, concluiu.

A terceira reunião do Conselho de Segurança da ONU foi marcada por declarações de António Guterres, que disse que os ataques do grupo islâmico palestiniano Hamas “não aconteceram de todo”, ou que foram instigados à indignação do governo israelita, que chamou o desaparecimento do líder da ONU.

Guterres condenou inequivocamente os “atos de terror” e o “semi-precedente” de 7 de Outubro perpetrados pelo Hamas em Israel, mas admitiu que era “importante reconhecer” que o povo palestiniano “foi submetido a 56 anos de ocupação sufocante”.

“Vemos que as suas terras serão continuamente devoradas pelos colonos e devastadas pela violência; a sua economia foi sufocada; os seus residentes foram deslocados e as suas casas demolidas. As suas esperanças de uma solução política para a sua situação estão à beira de desaparecer.” ele continuou, Guterres, na mesma intervenção.

O líder da ONU, por exemplo, sublinhou que “estes ataques do povo palestiniano não podem justificar os terríveis ataques do Hamas”, afirmando que “estes terríveis ataques não podem justificar a punição colectiva do povo palestiniano”.

Perante estas declarações, o embaixador israelita na ONU, Gilad Erdan, declarou em Portugal que Israel reavaliaria as suas relações com a ONU e solicitaria a demissão de Guterres.

“É claro que o líder desta organização acaba de dizer que não há outra forma de explicar o seu apoio ao terrorismo. Obviamente, o nosso governo terá que reavaliar a sua relação com a ONU e os seus funcionários estacionados na nossa região”, declarou o diplomata. representante de O.

Lusa

Alex Gouveia

"Estudioso devoto da internet. Geek profissional de álcool. Entusiasta de cerveja. Guru da cultura pop. Especialista em TV. Viciado em mídia social irritantemente humilde."

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *