Um aplicativo colaborativo para detectar águas-vivas em praias espanholas

Detetam a presença de medusas veleiros em várias praias (Europa Press)

A poluição orgânica, o aumento da temperatura do mar e a sobrepesca são alguns dos principais motivos da proliferação de medusas nas praias de Espanha, cuja presença se prolongará até ao final do verão. Esses organismos, concentrados em áreas ricas em plâncton, podem ser incômodos por causa das toxinas transmitidas por seus tentáculos, mas agora é mais fácil descubra em quais praias eles estão graças a aplicativos colaborativos, como MedusApp, Disponível para dispositivos Android e iPhone.

O projeto, como refere o site da aplicação, nasceu para que “os cidadãos pudessem ser os olhos da ciência onde esta não chegava e que acabou por servir também os próprios cidadãos”. A ideia é que quando um nadador encontra uma água-viva jogada na praia ou no mar, ele envia essa informação para aparecer no mapa do aplicativo.

Dessa forma, os usuários podem saber Quais são as praias com mais águas-vivas e quais são as espécies? Alguns relatados por banhistas em regiões como a Galiza são os de Laxe, Baldaio, Croieira da Garroteira ou Santa Comba, enquanto nas Baleares existem Cala Saona, Port des Torrent, Portinatx Playa Porto, Cala Llombards e Na Clara, entre outros.

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O MedusApp possui funções como avistamentos, por meio dos quais aparecem publicamente no mapa, e no avistamentos, onde são informadas praias onde não há águas-vivas à vista. Além disso, o aplicativo possui uma ferramenta de primeiros socorros.

Água-viva gigante avistada na praia de El Zapillo, Almería (La Voz de Almería)

No aplicativo também é possível ver a capacidade tóxica desses animais gelatinosos, que depende justamente da espécie, por isso são divididos em quatro categorias: muito pungente, pungente, levemente pungente e nada pungente.

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Caso a toxicidade do veneno seja muito pungente, pode ter efeitos significativos na saúde humana, por isso é recomendável evitar o contato. Também é aconselhável não use amônia ou álcool, tampouco devem ser aplicadas bandagens de compressão.

Quando ocorre uma picada, os restos dos tentáculos ou os fragmentos da água-viva devem ser removidos, lavados com água do mar e aplicados em gelo seco. Se a dor persistir, é melhor consultar um profissional médico.

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Francisco Araújo

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