Um em cada cinco portugueses vive na pobreza – Segurança Social

“Infelizmente, a pobreza não foi combatida porque era importante combatê-la. Gostaríamos de ter os números corretos. “E não estamos a promover transferências sociais sérias para 40% das pessoas que vivem na pobreza”, lamentou o líder da Confederação das Instituições de Solidariedade.

Cerca de 20% da população portuguesa vive em situação de pobreza e sem apoios do Estado, estes números podem atingir “cerca de 40%”, alertou o presidente da Confederação das Instituições de Solidariedade (CNIS).

“Infelizmente a pobreza não foi combatida porque era importante combatê-la, não ficaríamos satisfeitos com os números baixos, ainda permaneceriam em torno dos 20% e se não considerássemos as transferências sociais ainda seriam muito graves, estaríamos não percebemos que 40% da população viveria na pobreza”, lamentou o Padre Lino Maia.

A responsabilidade das diaristas de Portalegre, à margem da XVI Festa da Solidariedade, organizada pela Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS).

“E agora há outro problema que é grave. Muitas pessoas que trabalham e trabalham sozinhas vivem na pobreza, com os rendimentos que têm, mesmo que não tenham aumentado dois salários, mas sim o salário mínimo, porque as pessoas não têm os recursos necessários para enfrentar os desafios, as necessidades”, acrecentou.

Segundo o padre Lino Maia, as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) “enfrentam todos estes problemas e muito mais”.

“Em princípio, e deveria ser igual, devemos privilegiar os mais necessitados, mas as receitas que não chegam”, lamentou.

O presidente do CNIS sublinhou que o Estado “transfere recursos” para estas instituições, mas que elas próprias são “insuficientes” para fazer face aos problemas do quotidiano.

“Muitas instituições enfrentam, de facto, muitas dificuldades”, alertou.

“Para mim é um grande problema, ou melhor, um grande problema, que eles [algumas IPSS] “Se você se desvia dela, é a sua falta, que favorece os mais necessitados, desviar dessa falta não leva a nenhum outro espaço”, acrecentou.

Suzana Leite

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