Vargas e Indalfer deixam o TEPJF entre viagens e votações polêmicas Grupo Milenio

Os magistrados José Luís Vargas E Indalfer Infante Eles completaram seu mandato na Câmara Alta. Deixaram de fazer parte da autoridade eleitoral máxima deste país e com isso deixaram muitos privilégios. Seus papéis eram completamente opostos. Vargas foi o mais controverso, ao contrário Infantilque optaram pelo perfil mais baixo da sessão plenária.

Mas, para o magistrado José Luis Vargas, viajar era sua maior fraqueza. Em 2021, MILÊNIO revelou que após ser destituído do cargo de magistrado presidente pela maioria do plenário, Vargas condicionou Reyes Rodríguez Mondragón a apoiar sua presidência em troca de sua permanência na Diretoria de Relações Internacionais da Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação (TEPJF), o que lhe permitiu liderar todas as viagens a qualquer parte do mundo, em nome da Câmara Superior.

Um relatório interno das comissões a que foram atribuídos estes dois magistrados, ao qual este meio de comunicação teve acesso, mostra que Vargas Valdez quase pronto 100 viagens como magistradoincluindo mais de 200 dias passados ​​no estrangeiro, incluindo A Itália é o seu destino mais frequente. Em contraste com Infante González Fez 14 viagens, sendo 12 delas dentro da República e a mais distante fora do país foi para a Bolívia.

De novembro de 2016 até hoje, Vargas alcançou aproximadamente 70 viagens internacionais que envolveu aproximadamente 220 dias no exterior. 12 destas viagens realizaram-se em Itália, entre Roma, Veneza e Siena, no âmbito da Comissão de Veneza; o segundo destino preferido foi ESTADOS UNIDOSSobre tudo Nova Iorque onde também viajava frequentemente por motivos pessoais; França com eventos em Paris e Estrasburgo.

Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Chile, Panamá, República Dominicana, Canadá, Portugal, Espanha, Reino Unido e Holanda também estão incluídos na lista. Além da Indonésia, durante esta controversa viagem onde, nomeadamente magistrado presidente Reyes Rodríguez Mondragón A sua ausência durou 10 dias, o que afetou o início das sessões presenciais que ele próprio havia proposto.

Durante sua última semana como juiz, uma viagem à Jordânia foi planejada, mas foi cancelada. Mas neste fim de semana, apenas 48 horas antes de deixar o cargo, esteve na Colômbia em outra missão política, por ocasião das eleições das autoridades territoriais daquele país.

José Luis Vargas, ex-presidente do Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação. | sala escura

Enquanto para Indalfer Infante viagens totalmente pagas não eram sua praia, ele viajou apenas 12 vezes dentro da República, uma para a Costa Rica e outras para a Bolívia.

Este contraste também se verifica na sua participação na sessão plenária, uma vez que José Luís Vargas é o magistrado mais ausente das sessões presenciais, enquanto Indalfer Infante é um dos três magistrados que mais vezes vem exercer a sua profissão de juiz.

Indalfer Infante, ex-magistrado da TEPJF. | Foto: Twitter

Votos polêmicos: defesa de Félix Salgado e Fuerza por México

Os dois juízes enfrentaram várias votações controversas. Além das constantes estratégias de Vargas Valdez que os magistrados acusaram e que tomaram como um dos elementos para o destituir, como o atraso injustificado das votações ou o prolongamento da resolução de determinados julgamentos, Indalfer Infante também foi destacado por supostas ligações com determinados personagens da quarta transformação e tente deixá-los se beneficiar de seus votos.

No caso de Vargas, um de seus casos mais polêmicos foi o de permanecer em votação solitária para defender as candidaturas de Félix Salgado Macedônio e de Raul Morón para as províncias de Morena em Guerrero e Michoacán, respectivamente, porque apesar de todos os elementos demonstrarem que violaram as leis de vigilância, o magistrado considerou isso Morena, arbitrário e excessivo.

Entretanto, o voto mais polémico de Indalfer Infante foi o projecto que apresentou para ajudar Pedro Haces para que seu partido Fuerza por México não perca o registro.

Embora o partido recém-criado não tenha obtido três por cento dos votos nas eleições de 2021, Indalfer argumentou que, por ter crescido no contexto da pandemia, poderia haver uma exceção e “relaxar” o que a Constituição estabelecia.

O magistrado José Luís Vargas passou por anos polêmicos, sendo os mais graves investigados e denunciados pelo Unidade de Inteligência Financeira (UIF) perante a Procuradoria-Geral da República (FGR), que finalmente o exonerou. Depois veio a sua demissão e a sua proximidade com os partidos no poder. Enquanto Indalfer Infante junta-se ao bloco que aboliu a presidência e nos últimos anos esteve ligado a projetos que buscavam beneficiar o ex-secretário do Interior Adán Augusto López e o ex-senador Ricardo Monreal.

Mesmo que esta terça-feira fosse dele último dia com o plenário da Câmara Superioro Senado não votou nas listas enviadas pelo Supremo Tribunal de Justiça da Nação (SCJN) para definir quem poderá ocupar essas vagas.

MILÊNIO Explicou que se não respeitasse estas nomeações, a validade da eleição presidencial ficaria ameaçada, uma vez que a lei indica que a Câmara Alta deve ter pelo menos seis dos sete magistrados para esta votação.

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Alex Gouveia

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