A segurança continua a ser uma tarefa pendente para as PME

A Check Point identifica a perda de receita e a perda de confiança do cliente como os impactos mais significativos de um ataque de cibercrime em pequenas e médias empresas.

Os ataques de cibercrime não afetam apenas as grandes empresas. As pequenas e médias empresas também são ameaçadas por esse problema, com o agravante de terem muito menos recursos para investir em ferramentas de proteção.

Embora a pandemia tenha impulsionado os investimentos em tecnologia das PMEs, que desejam apoiar o modelo de trabalho híbrido, muitas não estão priorizando a segurança. Isso explica por que os cibercriminosos estão aproveitando cada vez mais esse tipo de negócio, que é vulnerável, como ponto de entrada para ataques maiores.

O Check Point identifica o perda de renda (28%) e perda confiança do cliente (16%) como dois dos Impactos maiores de um ataque cibernético no nível das PME.

Em uma pesquisa realizada por esta empresa, as próprias pequenas e médias empresas reconhecem os efeitos desastrosos que os ciberataques têm em seus negócios e acreditam que seus orçamentos para esta área são insuficientes. O fato é que o preço das soluções de segurança cibernética está fora do seu alcance.

Atualmente, apenas 22% ele pensa que está muito bem protegido e também empresas com especialistas internos são minoria seguro ou trabalhar com terceiros. Em outras palavras, a tendência geral é para a ausência de produtos de proteção ou sua gestão por pessoal não especializado.

Nesse sentido, Eusebio Nieva, diretor técnico da Check Point Software para Espanha e Portugal, explica que as PMEs “precisam de soluções que ofereçam prevenção de ameaças comprovada, que sejam extremamente simples de implantar e gerenciar e que ofereçam a flexibilidade de um ‘all-in -one’ que combina segurança e conectividade com a Internet”.

“Essas empresas também devem buscar um pacote de segurança consolidado e unificado que alcance um alto nível de proteção em sua rede, terminaistelemóveis e e-mail”, acrescenta este especialista.

Refira-se que, nesta nova normalidade laboral surgida após a crise sanitária, as PME esperam que 40% dos seus colaboradores trabalhem remotamente durante parte do seu dia de trabalho. Mas atualmente, o grau de adoção da proteção de dados terminais é de 67%, enquanto menos da metade dos entrevistados se armaram com segurança móvel.

Filomena Varela

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