Atriz Isabelle Adjani é julgada na França por fraude fiscal

Paris, França.

O Ministério Público Financeiro Nacional (PNF) perguntou quinta-feira em Paris, 18 meses de pena de prisão suspensa e multa de 250 mil euros para a estrela francesa Isabelle Adjani, julgado à revelia fraude fiscal agravado e esbranquiçado.

Adjani, 68 anos, é acusado de esconder uma doação de dois milhões de euros (2,1 milhões de dólares) e fingiu viver em Portugal durante dois anos, o que nega categoricamente.

Seus advogados solicitaram um adiamento, argumentando que ele estava nos Estados Unidos e sofria de “uma patologia aguda incompatível com voar”, mas que ele queria comparecer ao tribunal.

Os juízes rejeitaram o pedido, salientando que a intimação judicial foi feita em junho e que a atriz tinha reservado há três dias um bilhete de avião para um voo que chegou cerca de duas horas antes do julgamento.

O tribunal rejeitou o pedido e considerou “que não estava suficientemente provado que Adjani eu realmente pretendia estar presente” na audiência.

“O nome de Isabelle Adjani, em última análise, pouco importa. A sua notoriedade não foi uma razão adicional nem um obstáculo ao processo”, declarou o procurador francês.

“Antes de ser figura pública, é uma cidadã com deveres”ele adicionou.

Com cinco Césares do cinema francês de melhor atriz, Ele é uma das estrelas mais queridas dos franceses e há trinta anos deixou a sua marca no cinema francês ao emprestar a sua cara a “Rainha Margot.”

Adjani afirma que os dois milhões de euros não foram um presente, mas sim um empréstimo de um amigo, o influente empresário senegalês Mamadou Diagna Ndiayemembro do Comitê Olímpico Internacional.

  • Segundo o PNF, a transferência de dois milhões de euros feita por um empresário senegalês em 2013 não foi um empréstimo mas sim uma “presente disfarçado”.

O contrato de empréstimo assinado entre eles, que não incluía juros nem garantia, foi “fictício” para a acusaçãoo que tornou mais fácil para a atriz evitar 1,2 milhões de euros em impostos de transferência.

O PNF pede que Adjani seja condenado por branqueamento de capitais por passagem por empresa de Hong Kong 119.000 euros para uma conta bancária americana “não declarados”, que foram posteriormente transferidos para um familiar em Portugal para a compra de um imóvel.

Filipa Câmara

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