Luis Semedo entrou no segundo tempo e aos 70 minutos marcou o único gol do jogo para o português.
O Benfica conquistou a primeira Taça Intercontinental Sub-20 para clubes no domingo ao bater o Peñarol por 1-0 no estádio Centenário.
Os jovens uruguaios não conseguiram repetir a façanha de seus mais velhos seis décadas atrás, quando esses mesmos clubes disputaram a segunda Copa Intercontinental da história em 1961.
Peñarol já havia jogado (e perdido) o primeiro contra o Real Madrid, em 1960, mas desta vez vingou-se ao bater o grande Benfica de Eusébio (0-1 em Portugal, 5-0 desforra em Montevidéu e 2-1 no encontro decisivo, também no Centenário).
Desta vez, a final foi entre equipes sub 20 que haviam vencido as últimas edições da Copa Libertadores e da UEFA Youth League. Nunca antes uma partida dessas características foi disputada em nível juvenil.
O cenário era espetacular: um Estádio Centenário intocado, povoado por quase 50.000 pessoas e repleto de bandeiras douradas e pretas.
O primeiro tempo foi igual, com o Benfica no domínio territorial, mas um Peñarol muito mais ofensivo: de fato, as únicas jogadas de gol foram feitas pelos atacantes uruguaios.
O mais claro foi aos 14 minutos o rápido ponta-de-lança Máximo Alonso, que acabou por se revelar o melhor jogador destes primeiros 45 minutos com o seu companheiro de ataque Nicolás Rossi. No Benfica, destacaram-se o defesa francês Lenny Lacroix e o avançado João Neves.
Distração e derrota
A segunda parte começou de forma semelhante à primeira, com os portugueses a dominarem o campo, mas mostrando uma maior disposição ofensiva.
Aos 62, um chute de Neves roçou o travessão.
Na resposta, Peñarol apareceu pela primeira vez com uma excelente jogada individual do centroavante Oscar Cruz que terminou com escanteio. Dois minutos depois, Alonso perdeu uma grande oportunidade de marcar contra o corpulento guarda-redes português Samuel Soares.
Aos 70, ocorreu o único erro grave – e fatal – na defesa da aurinegra. O estreante Luis Semedo mandou a bola para a rede após um canto mal defendido.
A partir daí, o Peñarol foi um turbilhão, aplaudido de forma ensurdecedora pelos seus adeptos, mas voltou a defrontar o guarda-redes Soares e uma defesa portuguesa bem posicionada.
O jogo foi tenso, com repetidas faltas dos médios do Benfica a interromper as tentativas do Peñarol de chegar ao empate, que nunca chegaram e o primeiro Intercontinental Sub-20 ficou nas mãos do gigante português.
AFP
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