O presidente de Sindicato Independente dos Médicos (SIM)Jorge Roque da Cunha, atribui a escassez de médicos à falta de incentivos económicos e profissionais para os mais novos, que optam por trabalho no exterior ou em hospitais privados com melhores condições. “O número de especialistas que entraram no Serviço Nacional de Saúde (SNS) nos últimos anos tem sido inferior ao dos que o deixaram”, diz Cunha O JORNAL. O presidente do SIM sustenta que Há cada vez mais médicos com mais de 50 anosque já não são obrigados a prestar serviços de emergência.
Contrato para 1.600 profissionais
O executivo manteve encontros intensos esta semana com os sindicatos para tentar melhorar as condições dos médicos e atrair o máximo de tropas possível para evitar que estas situações voltem a acontecer durante o verão, quando grande parte da força de trabalho estará de férias. o Ministra da Saúde, Marta temeapresentou esta semana um plano de contingência que prevê melhorar a remuneração das horas extraordinárias trabalhadas – que ascenderam a mais de 8 milhões no ano passado – para corresponder ao que recebem os médicos não integrados no SNS e que prestam serviços específicos quando certos centros carecem de especialistas. Compensação até 90 euros por hora trabalhada.
Esta proposta alia-se à criação de uma comissão de coordenação e centralização de recursos hospitalares com o objectivo de responder rapidamente às necessidades de cada centro, bem como a contratação de 1.600 novos médicosentre os quais estão 50 leitos de obstetrícia e ginecologia. Mas, por enquanto, essa proposta não convence os sindicatos. “Gostaríamos que o ministro fosse mais objetivo. Alguns médicos já estão no sistema, estão terminando a especialidade e a entrada no SNS já estava prevista”, explica o presidente do SIM, que insiste na necessidade de um motivo projetos de longo prazo garantir a sustentabilidade do sistema de saúde.
Falta de médicos de família
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Fear insistiu que o governo faria todo o possível para fortalecer equipes humanas, embora reconheça dificuldades no preenchimento das vagas. “Contrataremos a todos os especialistas que quieran trajar en el SNS es es nuestra prioridad, por vezes não tendermos tantos como querríamos. Com o que concorda o Ministro das Finanças, Fernando Medina, que assegurou que não se tratava de um “problemas financeiros”mas é um problema estrutural relacionado com a “falta de tropas & rdquor;.
Somam-se aos problemas de contratação de especialistas em ginecologia, obstetrícia ou pediatria, a dificuldades na atenção básicaonde há um falta significativa de médicos de família. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de um milhão de portugueses não têm médico de família regularisso é sobre um 10% da população. O governo planeja contratar mais de 400 médicos nesta área, número insuficiente para os sindicatos, o que indica que será preciso mais que o dobro para atender às necessidades do sistema. Enquanto os salários não melhorarem, eles insistem, não será possível cobrir esses lugares.
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