Lendas da vida | Notícias La Tribuna de Guadalajara

Tomando como referência os dez melhores times históricos do futebol europeu, quais seriam as probabilidades estatísticas de que Klose (Alemanha), Riva (Itália), Giroud (França), Villa (Espanha), Kane (Inglaterra), Cristiano (Portugal), Van Persie (Holanda), Lukaku (Bélgica), Ibrahimovic (Suécia) e Blokhin (Rússia)?

Sem dúvida, o maior número de partidas disputadas atualmente favorece a grande coincidência do futebol sul-americano: os dez maiores artilheiros históricos de cada um dos times da Conmebol ainda hoje estão em atividade.

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O grande craque argentino Lionel Messi (36) marcou o gol da vitória contra o Equador no primeiro dia e foi “salvo” no segundo (a complicada viagem a La Paz). O argentino soma 104 gols pelo seu país e é de fato o maior goleador da Albiceleste desde 22 de junho de 2016, quando marcou seu 55º gol e superou os 54 que Gabriel Batistuta (1991-2002) havia feito. Aliás, o gol dos “dez” veio de cobrança de falta direta, o que deu uma estatística curiosa: desde janeiro de 2018, Messi marcou os mesmos gols em cobranças de falta e de pênaltis, 31. Além disso, com o último gol marcado Na sexta-feira, Messi igualou o amigo Luis Suárez como artilheiro da América do Sul nas eliminatórias para a Copa do Mundo: 29 gols.

No Brasil, a notícia dessa pausa veio de Neymar (31), que, com sua dobradinha no primeiro dia contra a Bolívia (5 a 1), ultrapassou Pelé como o maior artilheiro de todos os tempos do clube. O atual jogador árabe do Al Hilal estava empatado com o gênio mineiro, mas esses 79 gols definitivamente o tornam um mito da “canarinha”. “O fato de eu tê-lo superado não significa de forma alguma que eu seja melhor que Pelé”, disse “Ney”, que, apesar de uma tentativa de “magia negra” por parte de alguns xamãs peruanos nas horas anteriores ao seu duelo em Lima, conseguiu. no Marquinhos, ele vai ampliar sua lenda: também é o melhor passador (17) nas eliminatórias da Conmebol.

Luis Suárez (36), terceiro integrante do lendário ‘MSN’ do Barça 2014-17, não esteve presente na convocação de Marcelo Bielsa com o Uruguai… e embora seja possível que não volte, seu recorde é certo: tem 68 gols com o azul claro. O segundo maior artilheiro da história é Cavani, com 58 gols, que também não recebeu a ligação do “Loco”.

O modesto

Atrás de Argentina, Brasil e Uruguai, os três grandes dominadores do futebol sul-americano, os outros sete “modestos” artilheiros também seguem em atividade. Ou não tão modesto: Radamel Falcao (37) não foi convocado por Néstor Lorenzo com a Colômbia, mas os seus 36 golos em 101 jogos continuam no topo. O atual jogador do Rayo Vallecano, por não ter continuidade no seu time, não aparece na última lista, onde os atacantes eram Santos Borré, Luis Díaz, Arias, Cuadrado e Sinisterra.

Alexis Sánchez (34) teve um péssimo desempenho pelo Chile (derrota para o Uruguai e empate contra a Colômbia), perdendo um gol na segunda partida, que seria seu 31º gol internacional, aumentando assim a diferença em relação a Eduardo Vargas e Iván Zamorano ( 26). Suas fracas atuações com os “Reds” lhe renderam fortes críticas da Itália (ele joga no Inter de Milão). “Ele lutou e desapareceu. Infelizmente, não sobrou muita coisa que surpreenda”, disse o ‘Gazzetta’, referindo-se ao apelido do atacante chileno.

Nas demais seleções, o veterano Paolo Guerrero (39 anos) continua sendo referência do Peru, com quem marcou 110 gols. Em 2021, o mito albirroja ultrapassou o amigo (“meu irmão”, disse-lhe) Jefferson Farfán, que deixou o número em 101. Além disso, Guerrero é o maior artilheiro em atividade da Copa América: na última edição marcou 14 gols, igualando o chileno Vargas e superando os 13 de Messi.

Para Félix Sánchez, técnico do Equador, Enner Valencia (33 anos) continua insubstituível: disputou as duas partidas e, mesmo não tendo marcado, sua média é superior a 0,5 gols por partida (tem 40 em 78 partidas internacionais) é suficiente para mantê-lo no grupo. o mais alto, com nove gols de diferença sobre Agustín Delgado.

Na Venezuela, o ex-atacante do Las Palmas e do Málaga Salomón Rondón (33) marcou na vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai, com um pênalti aos 93 minutos elevando sua contagem pessoal para 40 gols com “Vinotinto” (18 a mais que Juan Arango). Na Bolívia, Marcelo Moreno Martins (36 anos) não marcou esta “janela”, mas continua com 31 pontos como número um de “La Verde”, onze à frente de Joaquín Botero. E no Paraguai, Roque Santa Cruz (42) é a única das dez lendas goleadoras da Conmebol que já se despediu da seleção nacional em 2016. Porém, o ex-jogador do Betis e do Málaga, entre outros, apressa seus últimos momentos de futebol . em Liberdade de Assunção. Ele será, salvo surpresas, o primeiro a sair desta lista de dez lendas.

Marciano Brandão

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