Tinha que ser Luis Díaz que deixou o Benfica na semi-sentido.
De volta a Portugal, Diaz deu uma assistência para um gol e, aos 87 minutos, marcou na vitória do Liverpool por 3 a 1 sobre o Benfica no jogo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões, na terça-feira.
O atacante colombiano jogou pelo clássico rival do Benfica, o Porto, até assinar com o Liverpool em janeiro. Era, portanto, o jogador que os adeptos do Estádio da Luz menos queriam ver celebrado.
Mas ele fez, marcando um terceiro gol que pode ser crucial para o clube inglês.
Acionado por um passe de Naby Keita que conseguiu ser desviado, Díaz driblou o goleiro e finalizou com um gol vazio, dando-se o prazer de comemorar diante dos torcedores do Benfica.
“Ele foi muito bem recebido, não foi?”, perguntou o zagueiro do Liverpool, Andrew Robertson, com um sorriso. “Foi uma grande finalização e um golo muito importante para nós porque nos dá uma vantagem de dois pontos que pode fazer a diferença”.
Assobiado cada vez que tocava na bola, Díaz também fez parte do segundo gol do Liverpool. Ele domou um passe brilhante de Trent Alexander-Arnold e passou para Sadio Mané para seu companheiro de equipe finalizar de perto aos 34 minutos.
O Liverpool abriu a conta aos 17 por Ibrahima Konaté após escanteio. Foi o primeiro gol do zagueiro pelo clube.
O Benfica poderia ter entrado no intervalo com pior resultado, mas melhorou na segunda parte e o uruguaio Darwin Núñez aproveitou um erro de Konaté para os descontos aos 49.
Houve momentos perigosos para o Liverpool. Numa delas, o guarda-redes brasileiro Alisson Becker quase perdeu a bola à entrada da área por Rafa Silva, antes de o remate de Díaz garantir à equipa de Jürgen Klopp a quinta vitória consecutiva nas várias competições em que participa.
A equipe de Klopp superou mais um obstáculo em sua busca por títulos de poker sem precedentes nesta temporada, à medida que se aproximam das semifinais na Europa. Eles já venceram a Copa da Liga Inglesa, chegaram às semifinais da FA Cup e estão um ponto atrás do líder City na Premier League.
Klopp se ofereceu ao luxo de eliminar Mané e Mohamed Salah, suas duas principais referências de ataque, aos 61 anos, talvez pensando no jogo do campeonato contra o City no domingo.
O City também terá que enfrentar este confronto colorido por uma vitória nas quartas de final da Liga dos Campeões, vencendo o Atlético de Madrid por 1 a 0.
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