Médicos em dificuldades continuam a demonstrar por melhores condições de trabalho

Em caso de eleições legislativas, o porta-voz do movimento defendeu que o problema médico deve ser resolvido “muito antes” dos apelos, lamentando que “não tenha havido votação para o resolver” até agora.

O movimento “Médicos em Luta” manterá ou protestará por melhores condições de trabalho e pela defesa do SNS, acreditando que ainda é possível aprovar “medidas importantes”, porque o Governo e o ministro da Saúde ainda estão em ação.

“O movimento continua e a nossa voz de protesto continua, pelo menos temos uma razão para modificar alguma coisa”, disse esta quarta-feira à agência Lusa a porta-voz do movimento, Susana Costa, lamentando que a reunião tenha sido cancelada. ficou marcado para a página entre o Ministério da Saúde e os sindicatos médicos na sequência do pedido de demissão do primeiro-ministro, António Costa.

Mas, sublinhou, «independentemente de termos apresentado um pedido de destituição ao primeiro-ministro, continuamos a servir no governo, por agora, e continuamos a exercer as funções de ministro da Saúde».

Relativamente à circulação de médicos que paralisaram vários serviços de urgência, na sequência das entregas de alvarás de trabalho extraordinário, além das 150 horas anuais exigidas, “não prevê parar”, nem interrompe o seu protesto, disse Susana Costa.

O médico disse que os médicos acompanharam a situação política e que parecia justificado suspender ou protestar por algum tempo, ou fará, “mas neste momento não está previsto”, reiterou.

Em caso de eleições legislativas, o porta-voz do movimento defendeu que o problema médico deve ser resolvido “muito antes” dos apelos, lamentando que “não tenha havido votação para o resolver” até agora.

Não entendo, a resolução do problema deve ser uma prioridade assim como a aprovação do Orçamento Estadual para 2024.

“Se forem convocadas eleições, nessa altura vamos reavaliar a situação e pensar no que fazer, mas nesta altura, em linha com as cenas colocadas sobre a mesa, não há nenhum plano para que este movimento pare”, insistiu.

Segundo Susana Costa, o movimento teme crescer, uma vez que já conta com 7 mil médicos.

Actualmente, o fórum dá quase 2.500 desculpas de indisponibilidade, o que está a causar problemas em cerca de 30 hospitais de todo o país, disse, alertando que as dificuldades vão agravar-se durante este mês, porque determinadas minutas entrarão em vigor a partir de um determinado ponto. Dia de novembro em vários hospitais.

Susana Costa observou que a situação se agrava no final da semana e que os constrangimentos serão agravados pelo esgotamento das equipas a que venho responder nos hospitais e dos funcionários que trabalham nas outras unidades.

“À medida que forem solicitados serviços mais urgentes, as coisas irão naturalmente piorar, o que se espera nas próximas semanas”, acrescentou.

Alex Gouveia

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