O melhor e o pior da Copa do Mundo no Catar

Após 64 jogos, 172 gols e uma das melhores finais da história, a Copa do Mundo de 2022 está chegando ao fim.

A Argentina foi coroada pela terceira vez depois de vencer a França nos pênaltis. Lionel Messi finalmente tem o troféu de ouro que cobiçava em suas mãos.

Confira o melhor… e o pior do evento no Catar:

O MELHOR JOGADOR

Lionel Messi ganhou a Bola de Ouro de melhor jogador da competição. Ele nunca jogou uma Copa do Mundo melhor. Marcou sete gols, distribuiu as assistências para outros três e foi o protagonista do desempenho da Alviceleste em seus sete jogos.

Ele também estabeleceu um recorde com 26 participações em Copas do Mundo, superando o alemão Lothar Matthaus. Em suma, Messi se junta a Pelé e Diego Maradona no grupo dos melhores jogadores da história.

A MAIOR DESAPONTAÇÃO

Considerando seu nome, seu currículo e a comoção que causou em uma entrevista explosiva antes da Copa do Mundo, o craque português Cristiano Ronaldo dificilmente poderia ter tido um torneio pior. Sim, ele converteu um pênalti contra Gana para se tornar o primeiro homem a marcar em cinco Copas do Mundo diferentes, mas nada mais deu certo para o jogador que atualmente nem tem clube.

Tentou, sem sucesso, cabecear contra o Uruguai e mostrou má atitude após ser substituído contra a Coreia do Sul, levando seu técnico a relegá-lo ao banco contra Suécia e Marrocos nas oitavas de final. Ele chorou depois que Portugal perdeu por 1 a 0 para o Marrocos, encerrando sua carreira na Copa do Mundo, terminando o torneio com apenas um gol.

MELHOR GOL

Richarlison estava de costas para o gol quando levantou a bola em um toque de dentro da área. Em seguida, o atacante virou e saltou para completar um meia chileno em direção à rede. Isso selou a Sérvia por 2 a 0 na fase de grupos e fez os brasileiros esquecerem pelo menos momentaneamente a lesão de Neymar.

A MELHOR ECONOMIA

Faltavam 20 segundos para o final da prorrogação, quando o atacante francês Randal Kolo Muani enfrentou o goleiro argentino Emiliano Martínez. A vitória e o título estavam à disposição da França, mas “Dibu” Martínez esticou a perna esquerda para desviar. Foi uma defesa tão importante quanto qualquer um dos gols de Messi.

O MELHOR JOGO

A Argentina esteve envolvida nos dois principais candidatos. Ele jogou pela primeira vez um duelo nas quartas de final contra a Holanda que teve de tudo – gols, emoção, um gol aos 11 minutos dos acréscimos para empatar o placar em 2 a 2, uma disputa de pênaltis, 17 cartões amarelos e um cartão vermelho – o último após o apito final. Pudemos até ver Lionel Messi distraído de sua entrevista pós-jogo e repreender um rival: “O que você está olhando, idiota?”

Depois veio a final no mesmo estádio do Lusail. E as emoções eram ainda mais fortes.

EQUIPE MAIS DESAPONTANTE

A Bélgica ficou em segundo lugar no ranking da FIFA e com um elenco que incluía alguns dos jogadores mais famosos do mundo. Despediu-se com apenas um golo e não passou da fase de grupos, o que levou à demissão do seleccionador espanhol, Roberto Martínez. A Alemanha também entrou na fase de grupos pela segunda Copa do Mundo consecutiva.

TEMPO TEMPORÁRIA

A escolha é difícil, depois de uma Copa do Mundo que contou com muitas surpresas e jogos excepcionais. Um forte candidato é a cobrança de falta que empatou a Holanda contra a Argentina aos 11 minutos dos descontos do segundo tempo, para prolongar o jogo.

Em vez de chutar forte e alto da entrada da área, naquela que foi praticamente a última chance do jogo, Teun Koopmeiners mandou um passe curto pelo meio. Wout Weghorst tocou e balançou seu marcador antes de enviar a bola para a rede.

MELHORES FÃS

Marroquinos, por causa do barulho. Os argentinos, por pura paixão. Aos japoneses, pela conduta exemplar, que inclui a limpeza das arquibancadas após as partidas.

A REVELAÇÃO

Aos 31 anos, Antoine Griezmann se reinventou como meio-campista criativo da França, depois de uma carreira como atacante foi um dos melhores jogadores do torneio.

A MELHOR DECLARAÇÃO

“Tive a sensação de que seria assim”, disse Lionel Messi após vencer a Copa do Mundo pela primeira vez.

Filipa Câmara

"Estudante. Fanático apaixonado por álcool. Praticante de TV. Desbravador do Twitter. Solucionador de problemas."

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *