o anjo de Victoria’s Secret Sara Sampaio partilhou no Instagram os problemas de saúde mental que sofre diariamente. Falou de angústia, mas sobretudo de tricotilomaniauma doença que o faz arrancar os cabelos e as sobrancelhas.
Esta não é a primeira vez que a supermodelo portuguesa de 31 anos se abre com seus seguidores sobre o assunto. Há alguns anos, Sara Sampaio respondeu a uma pergunta no Instagram sobre a rotina de beleza que seguia para as sobrancelhas. A resposta da modelo surpreendeu a muitos: “Eu tento não tocá-los, mas infelizmente sofro de tricotilomania e muitas vezes os arranco”.
Graças em parte às declarações públicas de Sara Sampaio, que teve coragem de falar sobre o assunto com os seus apoiantes, o Tricotilomania não é mais um tabu.
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O que é tricotilomania e o que causa esse distúrbio
A tricotilomania, TTM em sua forma abreviada, é um tipo de doença que, por suas características específicas, foi classificada como transtorno obsessivo-compulsivo.
Pessoas com tricotilomania experimentam uma vontade irresistível de arrancar cabelos, cílios e sobrancelhas. Em alguns casos, esse distúrbio pode ser leve e geralmente controlável, mas para outros, o desejo compulsivo de arrancar os cabelos é totalmente avassalador.
A ansiedade inicial e o desconforto psicológico são seguidos por sensação de alívio e satisfação, Seguido por sentimento de culpa. Isso também acontece porque o cabelo puxado do couro cabeludo muitas vezes leva ao aparecimento de carecas, que causam uma grande angústia e podem interferir na esfera social e laboral.
Infelizmente, a causa exata da tricotilomania não é conhecida, mas fatores genéticos, hormonais e ambientais estão sendo investigados. Puxar o cabelo não é resultado de uma obsessão ou insegurança com a aparência física, mas sim de uma estado de tensão ou ansiedade que não pode ser resolvido de outra forma.
Este gesto é geralmente acompanhado por um autêntico ritual, durante o qual o paciente TTM procura meticulosamente os pêlos a depilar e, uma vez depilados, observa-os atentamente, até serem colocados numa superfície. Em algumas ocasiões, os pacientes chegam a ingerir os cabelos arrancados.
Em casos mais graves, os pacientes também podem rasgar a pele, roer as unhas ou morder os lábios. Às vezes, eles podem arrancar os cabelos de bonecas, animais de estimação ou materiais do dia a dia, como roupas, cobertores ou tapetes.
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