Pesquisadores Ikerbasque desenvolvem um novo método para produzir nanofitas de grafeno de alta precisão

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Pesquisadores do grupo liderado pelo professor Aurelio Mateo Alonso, pesquisadorikerbasco da POLYMAT e da Universidade do País Basco, em colaboração com investigadores do Instituto Max Planck de Investigação de Polímeros (Alemanha) e da Universidade de Aveiro (Portugal), publicou um artigo na revista química que fornece um nNovo método para produzir nanofitas de grafeno de alta precisão.

Como explica Ikerbasque, a descoberta do grafeno abriu “uma infinidade de possibilidades” no desenvolvimento de novos materiais. Assim, eles detalharam que quando o grafeno é cortado em fitas nanométricas (nanorfitas de grafeno)” podem ser obtidas materiais com propriedades elétricas e magnéticas que variam dependendo de como as bordas das fitas são cortadas, bem como da largura e comprimento das fitas”.

Por isso, como salientaram, “é crucial desenvolver métodos para produzir nanofitas de grafeno com precisão atómica para desenvolver as suas potenciais aplicações”. Estes novos materiais deverão permitir a miniaturização de dispositivos eletrónicos e spintrónicos, “chave para o desenvolvimento de novas tecnologias em eletrónica e computação quântica”.

Uma equipa de investigadores da POLYMAT, UPV/EHU, do Instituto Max Planck de Investigação de Polímeros (Alemanha) e da Universidade de Aveiro (Portugal) desenvolveram um novo método para sintetizar nanofitas de grafeno que “quebra todos os recordes em termos de precisão e comprimento”.

Este novo método “combina nanofitas complementares de 2 nanômetros, como peças de Lego, gerando assim nanofitas de 36 nanômetros com total precisão atômica”.

Além do fato de que a condutividade elétrica aumenta com o comprimento das fitas, “o que poderia permitir o desenvolvimento de novos dispositivos eletrônicos mais eficientes”, “foram observadas propriedades excepcionais de absorção e emissão de luz que excedem as dos pontos quânticos, como nanofitas de grafeno poderiam assim estender o seu potencial de aplicação a outros campos, como energia, LEDs e imagens médicas.

Filomena Varela

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