O Ministério Público do Estado pôs fim ao encargo temporário de representação jurídica e defesa dos interesses do Estado, nas matérias da competência do Ministério Público especializado em crimes de corrupção, ao advogado Javier Pacheco Palácios.
Isto é o que Resolução nº D000526-2023-JUS/PGE-PGque confiou provisoriamente esta função à advogada Yudith Villegas Espinoza, subprocuradora especializada em crimes de corrupção, enquanto se aguarda a nomeação de seu procurador titular.
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Nos considerandos, especifica-se que a Direcção de Aplicação de Processos Judiciais indica que, para “as razões da carga processual e outros aspectos tidos em conta na sua análise”é oportuno encerrar a missão de Pacheco Palacios.
Como nos lembramos, Javier Pacheco assumiu este cargo temporariamente após a demissão do advogado Amado Enco Tirado como promotor especializado em crimes de corrupção.
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Ressalte-se que a resolução foi publicada nesta sexta-feira no Boletim de Normas Legais do Diário Oficial El Peruano e traz a assinatura do Procurador-Geral do Estado, Daniel Soria Luján.
Em Abril passado, o programa “Panorama” revelou que o Ministério Público especializado em crimes de corrupção contratou uma funcionária pública que alegadamente mantinha uma relação amorosa com o seu então patrão, Javier Pacheco Palácios.
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De acordo com o Sunday Journal, é Kátia Portugal Zevallosque obteve diversas ordens de serviço totalizando aproximadamente S/35.000.
Portugal, que é formada em administração, foi contratada para um serviço que exigia conhecimento de direito, mesmo não tendo, segundo a gestora. Além disso, ela não tem experiência como funcionária pública.
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Na sequência desta denúncia, a Segunda Procuradoria Suprema Transitória especializada em crimes cometidos por funcionários públicos abriu uma investigação contra o advogado pelo alegado crime de negociação incompatível.
De acordo com os critérios de
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