MADRI, 2 de novembro (EUROPA PRESS) –
O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, admitiu esta quarta-feira que o seu governo está neste momento a “avaliar” a manutenção da medida que permite aos cidadãos estrangeiros obter autorização de residência se, por exemplo, fizerem um investimento imobiliário significativo.
“Há programas que estamos a avaliar neste momento e um deles é o ‘golden visa’”, disse Costa, que acredita que “provavelmente já cumpriu o seu propósito” e agora “não se justifica”, segundo declarações recolhidas pelo a agência de notícias Lusa.
O debate sobre passaportes ou vistos “dourados” na UE intensificou-se este ano, devido à invasão da Ucrânia e ao uso que os oligarcas russos teriam feito tradicionalmente de uma ferramenta com a qual vários Estados-Membros aspiram atrair investimentos.
Em março, o Parlamento Europeu exigiu da Comissão Europeia um plano específico para evitar subterfúgios e, no caso de medidas como a de Portugal, propôs uma verificação mais ampla dos antecedentes dos candidatos e requisitos mínimos de residência e de participação nos países de destino, bem como a obrigação de os Estados-Membros elaborarem relatórios periódicos.
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